A abertura da primeira loja física da Shein, nos armazéns da BHV de Paris, ficou marcada por vários protestos, com os manifestantes a gritarem “Vergonha!” enquanto, do outro da rua, centenas de pessoas aguardavam a sua vez para deitar as mãos aos produtos da marca chinesa. O facto de esta estar a vender bonecas sexuais que parecem crianças não parecia incomodá-los perante a possibilidade de poderem comprar camisolas baratas. É uma questão de prioridades. Tirando isso, a conversa é sempre a mesma: exploração infantil, trabalho escravo, condições precárias... Acusações que têm vindo a perder influência na opinião pública, sobretudo quando são ouvidas à porta de uma loja de marcas de luxo com a BHV. Aqui vende-se Lancôme e Estée Lauder, cujo jasmim utilizado nos seus produtos é, segundo uma investigação da BBC, colhido no Egito por crianças que acordam às 3h da manhã para colher as flores. Também se vende Armani e Dior, acusadas pelo governo italiano de explorar trabalhadores ilegais, obrigando-os a trabalhar horas a fio em condições indignas. Ou seja, o crime é o mesmo, só o preço é diferente. E agora, qual será mais culpado: o que vende a camisola a 25 euros ou o que vende a 300?!
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