page view
Tânia Laranjo

Tânia Laranjo

Jornalista

A culpa que morre solteira

09 de setembro de 2025 às 00:30

Carlos Moedas demorou a dar a cara e, quando finalmente falou, foi para descartar culpas políticas. Rejeita demitir-se — como exigiu a Medina noutro caso, felizmente sem vítimas mortais — e evita explicar por que razão a segurança do ascensor estava nas mãos de uma empresa sem experiência, escolhida por apresentar um orçamento mais baixo, quando outros pediam mais precisamente por exigirem mais. Ninguém esclarece porque é que a manutenção ignorou o aumento de passageiros — e de lucro — nem porque não se reforçaram as medidas de segurança. Pior que Moedas, só o presidente da Carris: colocou “o lugar à disposição” — mas quando se acha que se deve sair, sai-se. E continua sem responder ao essencial: houve ou não poupança deliberada na segurança para maximizar lucros? A cidade merece maior responsabilidade.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Os milhões de todos nós

Ex-primeiro-ministro busca o confronto para criar mais um incidente, um pretexto para anular tudo e começar de novo com quem mais lhe convier.

Ninguém apagou nada

No fim, entre sardinhas, selfies e cinzas, ninguém apagou nada. E como sempre, o que continua a arder... é a paciência dos portugueses.

Tempo de exigir mais

Os números soam frios, escondem o calor insuportável das chamas, o estrondo das árvores a tombar.

O Correio da Manhã para quem quer MAIS

Icon sem limites

Sem
Limites

Icon Sem pop ups

Sem
POP-UPS

icon ofertas e descontos

Ofertas e
Descontos

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8