Carlos Moedas demorou a dar a cara e, quando finalmente falou, foi para descartar culpas políticas. Rejeita demitir-se — como exigiu a Medina noutro caso, felizmente sem vítimas mortais — e evita explicar por que razão a segurança do ascensor estava nas mãos de uma empresa sem experiência, escolhida por apresentar um orçamento mais baixo, quando outros pediam mais precisamente por exigirem mais. Ninguém esclarece porque é que a manutenção ignorou o aumento de passageiros — e de lucro — nem porque não se reforçaram as medidas de segurança. Pior que Moedas, só o presidente da Carris: colocou “o lugar à disposição” — mas quando se acha que se deve sair, sai-se. E continua sem responder ao essencial: houve ou não poupança deliberada na segurança para maximizar lucros? A cidade merece maior responsabilidade.
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Ninguém esclarece porque é que a manutenção ignorou o aumento de passageiros.
A tragédia de ontem não pode ser apenas luto. Tem de ser uma lição.
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Assobiaram para o lado, provavelmente a olhar o mar.
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Os números soam frios, escondem o calor insuportável das chamas, o estrondo das árvores a tombar.
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