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Último ponto prévio: nenhum dos quatro gera dinheiro suficiente para pagar as contas todas ao fim do ano. Uma das justificações para este grupo de semi-finalistas formado por FC Porto, Corunha, Mónaco e Chelsea deve ser encontrado na nova fórmula da Liga dos Campeões. Sem a segunda fase de grupos e com mais uma eliminatória (’oitavos’) favoreceu o imprevisto. Mas há outra mais importante.

Este ‘poker’ é formado por equipas que mantêm os seus treinadores há vários anos e que têm em comum uma grande organização táctica. E foi a disciplina táctica mais as individualidades ­ e não o contrário ­ que levou a estes resultados. Nos grandes jogos costumavam ser decisivas as grandes personalidades.

Hoje não chegam Zidanes e Roberto Carlos, Giggs e Nistelrooy, se não houver uma moldura táctica que lhes permita exprimirem-se ao máximo. O Real Madrid é uma selecção, internacional no caso, e nas selecções mandam sempre mais os jogadores do que os treinadores; o FC Porto é o exacto contrário: tem bons jogadores que se exprimem numa oganização óptima.

Atenção: a organização táctica assenta também numa fortíssima defesa, mas em nenhum dos casos é do tipo italiano, de defesa e marcação ao quilo. São bons e novos ares para o futebol europeu.

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