Há muito quem explique a luta militar que se seguiu ao 25 de Abril como fruto de procura de benesses – que muitos oficiais tiveram na altura –, até porque a formação política da maior parte deles, a começar por Otelo (cujos conceitos ainda hoje são muito incipientes), era quase nula.
Trinta anos depois, os militares acham que o poder político não gosta deles, os juízes mantêm um braço-de-ferro com o Governo e afinal a democracia não está consolidada. É o que se pode entender quando Mário Soares diz que não dorme descansado se Cavaco Silva for eleito Presidente da República.
Esta confusão política mostra apenas que a democracia é um caminho, não é um fim. Hoje são precisos novos consensos como houve há trinta anos. E é preciso quem force esses consensos. É preciso quem olhe para a frente, não quem olhe outra vez para trás.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Por Carlos Rodrigues
Juíza empurrou defesa de Sócrates para episódio caricato.
Na sexta estrofe do Canto I de Os Lusíadas, Camões resume os cinco pilares da missão das Forças Armadas.
Na Justiça, só falta ver os processos a morrer de paralisia em ambulâncias, a caminho das urgências!
Cartas dos escritores são uma fonte de felicidade para os seus melhores leitores.
O que Campos e Cunha contou foi a história de um país à beira da desgraça.