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Há muito quem explique a luta militar que se seguiu ao 25 de Abril como fruto de procura de benesses – que muitos oficiais tiveram na altura –, até porque a formação política da maior parte deles, a começar por Otelo (cujos conceitos ainda hoje são muito incipientes), era quase nula.

Trinta anos depois, os militares acham que o poder político não gosta deles, os juízes mantêm um braço-de-ferro com o Governo e afinal a democracia não está consolidada. É o que se pode entender quando Mário Soares diz que não dorme descansado se Cavaco Silva for eleito Presidente da República.

Esta confusão política mostra apenas que a democracia é um caminho, não é um fim. Hoje são precisos novos consensos como houve há trinta anos. E é preciso quem force esses consensos. É preciso quem olhe para a frente, não quem olhe outra vez para trás.

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