As cartas dos escritores são uma fonte de felicidade para os seus melhores leitores. ‘Um Espião Privado’ (Dom Quixote) reúne algumas das melhores do espólio de John Le Carré (1931-2020), um dos maiores escritores da mudança de século, de 1960, quando publicou ‘Chamada para a Morte’ (onde George Smiley aparece pela primeira vez), a 2020, data da sua morte – depois de ter saído ‘Agente em Campo’. Pormenores deliciosos: os encontros com Margaret Thatcher, as polémicas com Clive James, a irritação que lhe causa Rushdie, as férias em Portugal, o que pensa da Rússia, a gratidão a Philip Roth, a admiração por Graham Greene, o relacionamento com os seus editores, o amor à sua mulher (Jane). Está certo que o livro interessa sobretudo aos leitores de Le Carré – que escreveu alguns dos melhores romances do século XX (como ‘O Espião Que Saiu do Frio’, ‘Um Espião Perfeito’ ou a série Smiley) – mas se eu deixasse passar este momento de grande felicidade depois da sua leitura, seria condenado pelo Mestre, onde quer que ele esteja.
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