Miguel Albuquerque voltou a demonstrar que não tem condições para ser presidente do Governo Regional da Madeira. A sua falta de liderança, numa hora em que muitos madeirenses sofriam com a progressão de um fogo alarmante, criou um vazio na gestão da crise. O vazio foi depois substituído pela soberba e pela falácia. A soberba que o levou a chamar abutres aos que o criticaram, a falácia ao criar a manobra do fogo de origem criminosa, numa altura em que corre a investigação da PJ, sem que esta tenha descartado a possibilidade de ter sido um acidente causado por um foguete lançado de uma romaria. Albuquerque fez politiquice baixa, ao nível dos abutres de que falou. O seu show, porém, foi completo. No dia a seguir ao regresso das férias do Porto Santo, qual Houdini, voltou a desaparecer, de novo para a bela ilha dourada, quando persistiam frentes ativas e centenas de bombeiros a colocar a vida em risco. A pantomima política protagonizada por Albuquerque seria uma paródia de veraneio se não fosse, em si, uma tragédia. Uma tragédia para a Madeira, para os madeirenses, para o PSD regional e nacional, para a imagem geral da política. Debilitado por um processo judicial que expõe uma cultura clientelar e de promiscuidade com os interesses económicos da região, Albuquerque mostrou agora uma total incapacidade para entender o que é o serviço público exigível a um líder político.
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