Portugal precisa que as instituições funcionem normalmente e cumpram o seu papel. A cooperação estratégica entre o chefe do Estado e o executivo que marcou o primeiro governo de António Costa foi útil para o País, assim como o divórcio atual é prejudicial.
No sistema constitucional português quando há uma maioria absoluta sólida, os poderes do presidente da República ficam diminuídos. Apenas lhe resta a influência e a bomba atómica, que não pode usar porque arrisca a que o povo soberano ratifique a mesma maioria e o presidente perderia automaticamente legitimidade política.
António Costa conquistou há pouco mais de um ano uma maioria, no entanto está longe de ser sólida, porque o elenco governativo é mais parecido com uma trupe. do que com um executivo sólido. No entanto, o governo tem um trunfo poderoso, o próprio António Costa, que não é fácil de derrotar em eleições legislativas, particularmente agora que preparou um forte arsenal com o aumento das pensões para esse eventualidade.
O cenário de eleições antecipadas não parece viável este ano, mas o País não ganha nada com um Presidente da República com funções suspensas à espera de detonar a bomba atómica. Costa e Marcelo têm de se entender e ao governo cabe cumprir a função para o qual foi eleito pelos portugueses: governar.
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