Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoEsta é a primeira campanha eleitoral dominada pelo 'tik tok', uma rede social que eterniza a infantilização humana. A necessidade de apelar a novos públicos leva até pessoas com alguma densidade de pensamento, como o historiador Fernando Rosas, a publicar videos ridículos, denotando um processo de imbecialização em curso, tudo para tentar brilhar nessas redes onde Ventura é o rei da política portuguesa. Nesta campanha , a economia, a saúde e a educação, são assuntos secundários. Há pouco pensamento e discussão séria de propostas e alternativas. Ficamos pelas imagens de Montenegro na praia ou Pedro Nuno de mota. Discutem-se casos, casinhas e casinos. E do mundo com a guerra tarifária que nos afeta o bolso ou do genocídio em Gaza, que nos deveria incomodar a alma, da corrida ao armamento, das questões do ambiente, quase nem uma palavra, muito menos um vídeo. Afinal o primeiro verso do hino da Mocidade Portuguesa, instituição de doutrinação da juventude no Estado Novo, tornou-se uma profecia realizada, porque nesta campanha " lá vamos, cantando e rindo".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Pacote laboral é uma forte regressão de direitos que não deixa margem à UGT.
Sócrates já percebeu que nunca mais entrará na prisão, por um dia que seja.
O País ‘moderno’ só existe nas bolhas políticas e mediáticas.
O advogado José Manuel Ramos honrou a justiça e a sua profissão.
Sócrates tem uma narrativa de vitimização que exigiria a admissão de uma estupidez coletiva para acreditar nele.
Governo é mais próximo dos patrões do que da sensibilidade social.