Nunca saberemos contar a morte de um jornalista, um dos nossos, quando está a fazer o seu trabalho.
Faltará sempre o distanciamento, transbordará sempre o afeto e a emoção. Mas nunca saberemos mesmo contar a morte de uma jovem, jornalista ou não, na flor da vida, com tantos sonhos e projetos pela frente.
É esse o caso de Marta Louro, uma de nós, uma jovem que levava a sua juventude e alegria a cada milímetro da redação. Em criança, sonhava ser princesa e queria ir à lua. Em adolescente, quis ser militar e abraçou o jornalismo. Os sonhos de Marta, os que se concretizaram e os que foram ficando pelo caminho, construíram uma jornalista corajosa e cheia de brio profissional. Construíram também uma pessoa profundamente generosa, humanista, que, ao longo da vida, fez do serviço aos outros e à comunidade também uma missão. Ontem, caiu em serviço.
A sua vida foi estupidamente ceifada na selva do asfalto. Perante a sua eterna memória, curvamo-nos num longo adeus. O seu exemplo como jornalista e ser humano ficará no fundo dos nossos corações e no projeto CM/CMTV.
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