O PCP não quer ouvir Zelensky no Parlamento e os argumentos são espantosos.Quem se defende com este tipo de argumentos não acredita nos mecanismos próprios de uma democracia. Despreza o voto popular, ignora o direito à legítima defesa, mete preconceitos à frente da realidade, não quer ver os direitos humanos esmagados pelos russos. Uma pena, num partido que sabe bem o que é uma ditadura.
Vejamos: “O PCP não participará numa sessão concebida para dar palco à instigação da escalada da guerra, contrária à construção do caminho para a paz, com a participação de alguém como Volodymyr Zelensky, que personifica um poder xenófobo e belicista, rodeado e sustentado por forças de cariz fascista e neonazi, incluindo de caráter paramilitar, de que o chamado Batalhão Azov é exemplo”.
Na minha ingenuidade, sempre pensei que para um democrata bastasse ver um povo e um país invadidos, bombardeados, torturados, assassinados para ser solidário. A retórica da ‘escalada da guerra’ imputada a Zelensky é uma vergonha. Já o ‘poder xenófobo’ atribuído a um Presidente eleito com mais de 70 por cento dos votos é puro delírio.
Quem se defende com este tipo de argumentos não acredita nos mecanismos próprios de uma democracia. Despreza o voto popular, ignora o direito à legítima defesa, mete preconceitos à frente da realidade, não quer ver os direitos humanos esmagados pelos russos. Uma pena, num partido que sabe bem o que é uma ditadura.
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