O conjunto de redações que dirigimos é composto por centenas de jornalistas, fotojornalistas e repórteres de imagem.
Fazemos diariamente uma informação livre, independente, sem qualquer tutela política, económica, financeira, desportiva, religiosa ou outra.
Juntos, nós e os jornalistas que dirigimos, contribuímos todos os dias para informar milhões de cidadãos e dessa forma ajudamos a construir uma democracia mais saudável e responsável.
Por ocasião do debate sobre os desafios que enfrentam os media, organizado pelo Sindicato de Jornalistas, verificámos que todos os jornalistas que dirigimos foram afastados da discussão.
Não existe nenhum critério racional que justifique este silenciamento, pelo que somos levados a concluir que os organizadores do debate ou têm fobia do jornalismo livre, ou pretendem censurar estas centenas de profissionais pela única razão de trabalharem para o mesmo grupo económico.
Ora, nós somos jornalistas livres e dirigimos jornalistas livres, que, como todos os jornalistas, merecem e exigem respeito.
Repudiaremos qualquer tentativa, com propósitos mais ou menos disfarçados e encobertos, de criar jornalistas de primeira e de segunda.
Denunciaremos, por isso mesmo, junto de todos os nossos leitores, espectadores e internautas esta caricatura de debate democrático que, para agravar a situação, será realizada em local disponibilizado pelo Presidente da República.
Não pactuaremos em caso algum com censores, tutelas intelectuais, vozes do dono, jornalistas amestrados ou sindicatos que encontram nas águas pútridas o seu ambiente natural.
Os diretores abaixo assinados.
André Veríssimo, diretor do ‘Negócios’
Bernardo Ribeiro, diretor do ‘Record’
Carlos Rodrigues, diretor-executivo ‘CM/CMTv’
Diogo Torgal Ferreira, diretor do ‘Destak’
Eduardo Dâmaso, diretor da ‘Sábado’
Luísa Jeremias, diretora da ‘TV Guia’
Manuel Dias Coelho, diretor da ‘Máxima’
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