Apoiantes de Paulo Rangel ficaram fora das listas de candidatos a deputados.
Os líderes das distritais do PSD de Faro, Cristóvão Norte, de Viseu, Pedro Alves, ou de Coimbra, Paulo Leitão, que apoiaram Paulo Rangel nas últimas diretas, ficaram fora das listas de candidatos a deputados.
Outros apoiantes do eurodeputado, como o líder da distrital do Porto, Alberto Machado, e o ex-presidente da concelhia de Gaia, Cancela Moura, foram colocados em lugares não elegíveis, 40.º e 39.º pelo Porto, respetivamente.
Fora das listas ficaram também deputados de várias legislaturas como Luís Marques Guedes, Emídio Guerreiro ou Duarte Marques, bem como Ana Miguel dos Santos, que tinha sido cabeça de lista por Aveiro na última legislatura, ou o ex-líder da JSD Pedro Rodrigues.
Margarida Balseiro Lopes, que foi em 2019 cabeça de lista por Lisboa, e Álvaro Almeida, oitavo pelo Porto, tornaram público que não tinham intenção de voltar a ser deputados, tal como o antigo líder da distrital de Lisboa Pedro Pinto.
Saem também os 'vices' da bancada Luís Leite Ramos, que tinha manifestado à sua distrital (Vila Real) indisponibilidade para voltar a ser deputado, Carlos Peixoto ou José Cesário, que tinham sido cabeças de lista em 2019 e não foram convidados a integrar as listas para as legislativas de 30 de janeiro.
Na lista de Braga, entram alguns homens fortes de Rio nas últimas diretas, como Firmino Marques, em segundo, ou Carlos Eduardo Reis, em quarto, além da 'vice' da bancada Clara Marques Mendes.
Bruno Coimbra, que chegou a ser secretário-geral adjunto de Rio, entrou em sétimo por este círculo.
Por Faro, Rui Cristina, que apoiou Rio neste distrito, entrou em segundo, enquanto João Montenegro, atual secretário-geral adjunto, será o número três por Viana do Castelo.
A direção aproveitou os dois maiores círculos para pôr alguns dos seus principais nomes: se por Lisboa entraram o secretário-geral do PSD, José Silvano, o presidente do Conselho Estratégico Nacional Joaquim Sarmento ou a vice-presidente Isabel Meirelles, também no Porto o presidente do PSD incluiu alguns dos seus apoiantes mais fiéis.
Assim, além de Rio, que é segundo neste círculo, entra como número 3 o já deputado Paulo Rios de Oliveira, os 'vices' da bancada Catarina Rocha Ferreira e Afonso Oliveira ou o secretário-geral adjunto Hugo Carneiro, em sexto.
Em 12.º pelo Porto (em 2019 o PSD elegeu 15 nomes por este círculo) entrou Joaquim Pinto Moreira, ex-presidente da Câmara de Espinho e um dos principais apoiantes de Luís Montenegro na sua candidatura à liderança em 2020. Em 14.º entra Firmino Pereira, um regresso ao parlamento de um deputado que tinha saído em 2019 e até admitindo deixar o PSD para integrar o Aliança.
O presidente da distrital de Santarém, João Moura, mantém-se como segundo por este círculo e Fernando Negrão, que foi vice-presidente do parlamento na atual legislatura, será número dois por Setúbal.
Hoje, no final da reunião da Comissão Política Nacional, Rui Rio admitiu que existiram algumas "clarificações" na lista de candidatos a deputados, mas recusou que tenha havido uma "limpeza étnica", considerando que continuam a conviver "muitas etnias" na proposta da direção.
"Fizemos um esforço de renovação particularmente em deputados que possam estar há muitos anos no parlamento", afirmou.
Quanto aos sinais de unidade, Rio considerou que foi tentado "um equilíbrio" com as propostas feitas pelas comissões políticas distritais e concelhias.
"Não entrarmos numa situação em que só olhamos para aqueles que estavam do meu lado e correndo com os que estavam do outro", afirmou, numa referência às recentes eleições diretas em que derrotou o eurodeputado Paulo Rangel.
O Conselho Nacional do PSD está reunido desde cerca das 22:00, em Évora, para aprovar as listas de candidatos a deputados às legislativas de 30 de janeiro.
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