Negrão critica falha da promessa de levar sede do regulador do medicamento para o Porto.
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A suspensão da transferência da sede do Infarmed de Lisboa para o Porto incendiou esta quarta-feira os ânimos no debate quinzenal, no Parlamento, o primeiro depois das férias de verão.
O líder do grupo parlamentar do PSD acusou o primeiro-ministro, António Costa, de "faltar à palavra", depois de ter assegurado na Assembleia da República, por cinco vezes num debate quinzenal ainda com o anterior líder da bancada do PSD, Hugo Soares, que a intenção do Governo era que o Infarmed fosse para o Porto. "Isto mina a sua credibilidade como político. Palavra dada, palavra honrada? Só quando lhe dá jeito", perguntou Fernando Negrão.
Costa não respondeu, mas prometeu "mandar por escrito a razão por que não aceita lições" de Negrão "sobre a palavra", atirou.
O líder da bancada laranja não gostou das "insinuações" de Costa, que se referia ao envolvimento do antigo diretor da PJ no caso Moderna, algo que já tinha feito num outro debate. Fernando Negrão disse então aguardar "ansiosamente" por essa carta e assegurou: "Se não a divulgar publicamente, eu divulgo com a minha resposta."
Sobre o recuo na deslocalização do Infarmed, Costa explicou que o processo foi mal conduzido e que, por vezes, "mais vale dar um passo atrás", remetendo a decisão para a comissão independente para descentralização, criada por acordo entre o governo socialista e o PSD. O primeiro-ministro lembrou ainda que "esta tem por competência avaliar e propor um programa de desconcentração de entidades e serviços públicos".
Dando o dito pelo não dito, o primeiro-ministro acabaria por admitir: "Se isto fosse uma autocracia de António Costa, o Infarmed já estava no Porto." Foi a deixa perfeita para a réplica de Negrão: "Quanto mais explica mais se enterra. Não coloque a comissão no caixote do lixo dos insucessos do Governo."
SAIBA MAIS
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de março de 1999 foi a data em que saiu uma notícia no ‘DN’ que dava conta de mandados de busca da Polícia Judiciária à Universidade Moderna. Os jornalistas foram chamados à PGR e denunciaram Fernando Negrão como a fonte.
Processo arquivado
Fernando Negrão sempre negou ser a origem da informação, mas acabou por sair do cargo de diretor da Polícia Judiciária uma semana após a notícia. Foi arguido num processo por violação do segredo de justiça, que acabou arquivado.
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