O candidato presidencial considera que quem for eleito deve ser íntegro e totalmente transparente naquilo que fez ao longo da sua vida.
O candidato presidencial António José Seguro prometeu, esta quarta-feira, total transparência quanto aos seus rendimentos e património e disse esperar que todos os seus opositores façam o mesmo, alegando que "os portugueses têm que saber em quem votam".
"Estou aberto a mostrar todos os meus rendimentos e todo o meu património, como aliás decorre da nossa obrigação. Já submeti todas essas informações no portal da Transparência e considero que um candidato a Presidente da República deve prestar todos os esclarecimentos", afirmou Seguro aos jornalistas quando questionado sobre a notícia da revista Sábado de que o candidato presidencial Luís Marques Mendes recusa-se a esclarecer como ganhou 709 mil euros líquidos nos últimos dois anos enquanto consultor externo da sociedade Abreu Advogados.
À margem de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Almada, acompanhado da presidente da autarquia, Inês de Medeiros, o candidato presidencial apoiado pelo PS defendeu que "os portugueses têm que saber em quem votam".
"Eu sou transparente. Eu vivo do meu trabalho, não necessito da política, sou candidato a Presidente da República porque me dirijo a todos os portugueses numa situação muito difícil da vida do nosso país, dizendo-lhe coisas fundamentais", assegurou.
No entanto, para Seguro, há uma "condição prévia e essencial" que é "o candidato que for eleito seja íntegro e seja totalmente transparente naquilo que fez ao longo da sua vida".
"E eu sou. E estou disponível para mostrar e responder a todas as questões e também desejo que todos os outros candidatos o façam da mesma maneira", enfatizou.
Questionado sobre se achava que nos seus opositores não existe a mesma transparência, o candidato apoiado pelo PS reiterou que estava a falar por si.
"Todos temos que ser transparentes, não pode haver nenhuma pergunta que não seja respondida e nenhuma dúvida que fique por esclarecer", disse apenas.
Sobre a polémica com as declarações da véspera do ministro da Educação, Fernando Alexandre, Seguro disse apenas que o governante "devia ter evitado dizer o que disse".
"O erro está aí. Não há nenhuma relação entre o cuidar dos serviços públicos e a situação de pobreza no nosso país. São estigmas e insensibilidades que o país não merece neste momento", criticou.
Sobre a ação de campanha que o levou esta manhã a Almada, no distrito de Setúbal, o candidato agradeceu as palavras "simpáticas e estimulantes da presidente Inês de Medeiros" que, momentos antes, tinha dito aos jornalistas ser "muito reconfortante" ter um candidato que conhece o terreno, as autarquias e a política de proximidade e "tem uma verdadeira preocupação com as questões sociais em todas as idades, mas em particular, com as pessoas mais vulneráveis e mais velhas".
Seguro elogiou o trabalho da presidente da Câmara de Almada e explicou que a sua visita à Santa Casa da Misericórdia era para "chamar a atenção que o país tem que tratar com dignidade e tem que proporcionar qualidade de vida aos idosos".
"Nós aumentamos muito a nossa esperança de vida, isso é bom, mas quando comparamos com os outros países, a qualidade do envelhecimento já está abaixo da média da União Europeia", lamentou.
Para o antigo líder do PS, "o papel de um Presidente da República é chamar a atenção para aquilo que verdadeiramente está em causa".
"E neste momento o que está em causa é nós garantirmos que as pessoas que trabalharam uma vida, que ajudaram a construir este país com o seu trabalho e com os seus impostos, no final sejam apoiadas com a dignidade e a qualidade que merecem", disse.
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