Antigo chefe de Estado aponta que nos próximos cinco anos, Portugal devia recuperar o atraso de crescimento económico.
O antigo chefe de Estado e de governo Cavaco Silva declarou esta sexta-feira apoio ao candidato presidencial Marques Mendes e defendeu que Gouveia e Melo carece de "competências e qualificações" para ser Presidente no quadro de incerteza do próximo mandato.
"O almirante Gouveia e Melo pode ter muitos predicados, mas não possui as competências e qualificações para exercer as funções de Presidente da República no quadro internacional incerto e complexo que se perspetiva para os próximos cinco anos", defendeu Aníbal Cavaco Silva num artigo de opinião no jornal online Observador.
Nesse texto, Cavaco Silva diz entender dever alertar os portugueses "para o risco de instabilidade que Portugal pode correr se for eleito um Presidente sem as competências e qualificações para lidar com as situações difíceis, incertas e complexas com que o país pode ser confrontado e para defender os superiores interesses nacionais".
"Nestes tempos de incerteza e ameaças, é fundamental que o futuro Presidente da República conheça bem o funcionamento das instituições do nosso sistema político, construa pontes e facilite entendimentos entre os partidos políticos, as forças económicas e sociais, o Governo e a oposição e seja capaz de atuar como reserva de último recurso se o país for atingido por uma crise grave", sustenta.
Assim, considera, "pela sua experiência política e pelo seu bom senso e qualificações pessoais, creio que é Luís Marques Mendes quem melhor pode desempenhar essa tarefa".
Cavaco diz conhecer bem Marques Mendes, que foi ministro adjunto num dos seus governos, sublinha que o candidato apoiado pelo PSD tem "experiência política, conhece o funcionamento e as especificidades das instituições" democráticas, "da governação do país e da política externa".
"E é uma pessoa de bom senso, qualidade muito importante para um Presidente da República", salienta ainda o antigo primeiro-ministro (1985-1995) e chefe de Estado (2006-2016).
Para Cavaco Silva, os próximos cinco anos constituem um "tempo de grande incerteza e complexidade internacional, com consequências inevitáveis para Portugal", desde logo pela "política errática e agressiva do Presidente Trump em relação à União Europeia", a "violação das regras da Organização Mundial do Comércio que prejudica as exportações portuguesas", e "a ameaça da Rússia à segurança europeia", "a guerra na Ucrânia e no Médio Oriente e a instabilidade dos mercados financeiros".
"Como os próximos 5 anos são o período em que Portugal devia recuperar o atraso de crescimento económico que é indispensável para a melhoria das condições de vida da população, a escolha de um Presidente da República capaz de garantir a estabilidade política, de construir pontes e facilitar consensos é da maior importância", argumenta.
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