Líder do CDS-PP declara ainda que partido "está mais vivo que nunca".
O presidente do CDS-PP defendeu que o partido é "o antídoto contra o liberalismo bloquista" e o "fanatismo populista" e criticou o que considerou serem sondagens "feitas à medida", salientando que "o CDS está mais vivo do que nunca".
"Para além de sermos o antídoto contra o liberalismo bloquista, nós também somos o antídoto contra o fanatismo populista. Nós sempre permitimos que Portugal, a nossa democracia, não tivesse espaço para o extremismos, fossem à esquerda ou fossem à direita", afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.
O presidente do CDS-PP falava num jantar-comício em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto), na sexta-feira à noite, com duas centenas de pessoas, a maior participação até agora.
No seu discurso, Rodrigues dos Santos garantiu que "aqueles que procuram o CDS fora do CDS vão desiludir-se porque não o vão encontrar, porque o CDS será sempre o CDS, a casa grande da direita sensata, popular e patriótica em Portugal" e não é "uma moda".
Numa crítica à Iniciativa Liberal (IL) e ao Chega, e depois de ter perguntado porque razão os eleitores devem manter o voto no CDS-PP, o líder centrista foi taxativo: "Ninguém nos vem dar lições".
"Sempre fomos o partido da liberdade de escolha na educação, e defendemos o cheque-ensino, nós sempre fomos o partido que defende a liberdade de escolha na saúde para os doentes escolherem o hospital onde são tratados, e está no nosso compromisso eleitoral, nós sempre fomos o partido que defendeu os contribuintes", além do partido "dos empresários, contra as taxas e as taxinhas", elencou.
E "há 50 anos" que o CDS-PP é "o partido pela liberdade, pelos empresários, pelo crescimento económico, pela iniciativa privada", continuou, acusando a IL de ser "igual à esquerda em tudo, tirando na economia".
Francisco Rodrigues dos Santos frisou também que "há 50 anos que o CDS defende a autoridade e dignidade das Forças Armadas e forças de segurança", e que "defende o mundo rural", a "moralização dos apoios sociais".
"É que este fanatismo populista em tudo aquilo que é decente copia o CDS, em tudo aquilo que não é decente defende tonterias e parangonas que um verdadeiro democrata-cristão, um conservador católico não pode nunca tolerar. Nós nunca defenderemos castrações químicas, nunca defenderemos penas de morte, nunca defenderemos prisões perpétuas, nunca defenderemos confinamentos étnicos nem perseguições étnicas, nem nunca estaremos contra aqueles que precisam do Estado para poder subir na vida", afirmou, aludindo ao Chega.
No arranque da sua intervenção, o presidente do CDS-PP referiu-se também às sondagens, para criticar o que considerou serem "estudos de opinião pré-fabricados e feitos à medida do bloco central de interesses".
"E provamos que o CDS está mais vivo do que nunca, a crescer, para ser a grande surpresa no dia 30 de janeiro, conquistando um digno e honroso resultado eleitoral", afirmou Rodrigues dos Santos, sustentado que o apoio nas ruas "é cada vez maior, o entusiasmo dos portugueses é cada vez mais evidente e vão mobilizar-se nas urnas para o CDS continuar a ser a fronteira de todos os extremismos, a direita com preocupações sociais, de estabilidade, de compromisso e de governo e a única opção segura para um governo de direita".
Subindo ao púlpito antes do líder, a cabeça de lista pelo círculo do Porto, Filipa Correia Pinto, disse ter esperança que o CDS-PP eleja vários deputados nas eleições legislativas de dia 30.
"Não são os comentadores, nem são os colunistas nem são os estudos de opinião que ditam os resultados do nosso partido, muito menos são eles que passam atestados de óbito a um CDS que tem 47 anos de história e um legado insubstituível no Portugal democrático", defendeu a candidata.
E dirigiu-se ao presidente do partido para lhe dizer que não precisa de se preocupar: "Se não coubermos no táxi, vamos chamar um Uber XL".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.