À beira da remodelação, líder socialista diz que escolha de Pedro Marques para o Parlamento Europeu abre portas à nova geração.
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Em vésperas de remodelação governamental, o primeiro-ministro aproveitou este sábado o anúncio de Pedro Marques como cabeça de lista socialista às Europeias, na Convenção Nacional do PS, para assumir o início da renovação de quadros do PS.
"É altura de o PS apostar na excelente qualidade de quadros que tem, nas gerações abaixo da minha que permitirão ao PS a contínua renovação", explicou António Costa para justificar a aposta no ainda ministro do Planeamento para concorrer a Estrasburgo.
O mote do também líder socialista soou como uma espécie de justificação para a escolha de nomes que Costa deverá apresentar este sábado ao Presidente da República para a quinta mudança governamental da atual legislatura.
É certa a promoção do ‘jovem turco’ Pedro Nuno Santos para o cargo até aqui desempenhado por Pedro Marques. E a afirmação de Costa na convenção abre margem para a subida de mais jovens quadros socialistas a lugares de relevo no Executivo.
A convenção do PS queria estar de olhos postos nas Europeias, mas o encontro socialista assemelhou-se mais a pré-campanha legislativa, com António Costa a reforçar que "é preciso dar poder ao PS", o único partido capaz de "estabelecer pontes".
"Se não fosse o PS no Governo não teríamos iniciado a reforma da Zona Euro, não teríamos alcançado o virar da página da austeridade."
O líder socialista também deixou avisos aos setores que estão a colocar o Executivo debaixo de maior pressão, como a Saúde e a Educação: o Governo só tomará medidas "com conta, peso e medida para que tudo se faça com contas certas e para que não tenhamos de voltar atrás como já aconteceu no passado", sublinhou.
Rio quer acordos com PS e revisão da Constituição
O presidente do PSD, Rui Rio, voltou a deixar a porta aberta a entendimentos futuros com o PS, "mas só depois dos atos eleitorais de 2019", afirmou este sábado no encerramento do Conselho Estratégico Nacional do PSD, em Santa Maria da Feira.
"Só desse modo é possível avançar com reformas estruturais fundamentais para a democracia", explicou o líder social-democrata, dando como exemplo "a redução do número de deputados do Parlamento ou o alargamento de quatro para cinco anos do mandato do Governo".
Na Justiça, Rio insistiu na necessidade de uma revisão constitucional para que a "sociedade possa estar mais presente nos conselhos superiores da magistratura". "Nem que, para isso, seja preciso mudar a Constituição", sublinhou.
O líder do PSD acabou também por lançar farpas ao PS de Costa, lembrando que "aqui não discutimos nomes, não elegemos ninguém para nada, truques que são tão frequentes". "A democracia não precisa do espetáculo político, dizer muito mal dos outros não é um programa de estratégia para o País", sublinhou o ex-autarca do Porto.
Marcelo diz que vai analisar nomes para a remodelação
De manhã, o primeiro-ministro garantiu que cabia à Presidência divulgar os nomes dos novos governantes e agendar a tomada de posse. À tarde, Marcelo Rebelo de Sousa garantiu ainda não ter recebido a proposta de Costa. "Quando as receber vou analisar", disse Marcelo em Silves.
BE tenta recuperar mandato e eleger José Gusmão
O Bloco de Esquerda procura recuperar peso no Parlamento Europeu – no qual já teve três deputados eleitos – e anunciou este sábado José Gusmão como o número dois da lista às eleições de 26 de maio. O BE já tinha apresentado Marisa Matias como cabeça de lista. "É uma lista muita diversa, com pessoas de várias origens, de várias idades, com várias experiências", afirmou este sábado Marisa Matias, após uma reunião da Mesa Nacional do Bloco, em Lisboa.
PCP prevê "tempos de grande exigência"
O líder do PCP defendeu este sábado que "os próximos tempos" vão ser "de grande exigência" para o PCP e para a coligação CDU. Jerónimo de Sousa referia-se às eleições deste ano, garantindo que o partido parte "com confiança para esta primeira batalha eleitoral", ou seja, as Europeias de 26 de maio.
Rangel lembra que o "PSD é um partido responsável"
O eurodeputado Paulo Rangel diz que a remodelação do Governo é consequência do desafio que lançou sobre o aproveitamento de um cargo ministerial para promover o cabeça de lista socialista. Sobre a moção de censura, Rangel lembrou que "o PSD é um partido responsável".
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