Sem maioria absoluta, PS só negoceia com PAN ou ‘à la carte’, afastando nova geringonça. PSD garante médicos de família para todos e acusa Governo de “empobrecer o País”.
Frente a frente: Costa pisca olho ao PAN e Rio ao ataque
Está desfeito o tabu. Se o secretário-geral do PS, António Costa, ganhar as Legislativas mas sem maioria absoluta não volta a reeditar a geringonça: “A solução que temos tido até agora não é possível, mas não conhecemos os resultados das eleições, e não esqueço que o PAN não contribuiu para esta crise.” Outra hipótese lançada por Costa, no debate televisivo de ontem frente a Rui Rio, líder social-democrata, é governar ‘à la carte’ como no tempo do socialista António Guterres, “negociando diploma a diploma”.
As duas soluções foram arrancadas a Costa pelo líder do PSD, quando o acusou de não ser “transparente com os portugueses”, não revelando o que faria se não tivesse maioria absoluta, acusação desmentida por Costa. Pelo caminho ficou a resposta do líder do PS sobre se aprovaria uma moção de rejeição a um governo minoritário de direita.
O despique foi subindo de tom. Rio acusou o PS de “ empobrecer o País e pagar salários de miséria”. O líder social-democrata não se opõe à subida do salário mínimo mas considera “exagerado o aumento feito por decreto pelo Executivo” sem se preocupar com os custos acrescidos das empresas. Ao contra-ataque, Costa afirmou que “Rio não incute confiança aos portugueses: em dois anos perdeu metade da vontade de reduzir impostos e aumentou a vontade de aumentar a dívida ”.
Na Saúde, Rio garantiu “médicos de família para todos os portugueses”, promessa que Costa falhou e que agora já não consta do seu discurso. O líder do PSD está disposto a recorrer ao privado “para tapar os buracos” de forma temporária enquanto não existir médicos do SNS para todos. Costa alertou que a “bravata ideológica de Rio” ao querer introduzir na Constituição que “o acesso aos cuidados de saúde não pode ser recusado por insuficiência económica tem graves consequências, abre a porta para que haja um tipo de serviço para remediados e outro para quem tem posses”. Rio negou e sacou da arma ‘TAP’ contra António Costa.
Programa “perigoso” no setor da Justiça
O português e o espanhol na TAP
às mesmas políticas
Rui Rio acusou António Costa de querer ver inscrita “a mesma política de sempre” no Orçamento para 2022. “A seguir à descoberta do caminho para a Índia deve ser a coisa mais importante do País”, ironizou o líder do PSD.
Administração Pública vista de dois prismas
António Costa disse ontem que a massa salarial na Administração Pública vai subir 3% e que está previsto acabar “com o congelamento das progressões”. Rui Rio criticou o Governo por haver “mais funcionários e os serviços públicos” estarem piores.
Nem pensões nem segurança social
Foi o tema esquecido do ‘debate’. As pensões de reforma e o futuro da Segurança Social só foram mencionados de passagem com António Costa a insinuar que Rio queria colocar as reservas dos pensionistas nos mercado de capitais.
ganham menos de 900 EUROS
Fazendo as contas à mediana dos salários ganhos em Portugal, Rio afirmou que metade dos portugueses ganha menos de 900 euros , e manifestou-se a favor da subida do salário mínimo em certas condições.
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