Isabel Meireles considerou que o governo perdeu uma "oportunidade de fazer a diferença" na presidência no Conselho da UE.
O ministro dos Negócios Estrangeiros acusou esta quarta-feira o PSD de utilizar o Parlamento Europeu e outras instituições europeias como "palco da política interna" ao longo da atual presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
"Houve esta tentação do maior partido da oposição, ao longo destes meses, de ver o Parlamento Europeu e outras instâncias como palco da política interna" apontou Augusto Santos Silva, ouvido na comissão parlamentar de Assuntos Europeus sobre o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, o último durante a presidência do Conselho da UE, que termina no dia 30 deste mês.
O ministro falava depois de uma intervenção da deputada do PSD Isabel Meireles, que qualificou o atual mandato português no Conselho da UE de "presidência socialista" e considerou que o governo perdeu uma "oportunidade de fazer a diferença" no bloco comunitário.
"Lamentavelmente, nesta presidência socialista nada aconteceu, a não ser a preocupação do senhor primeiro-ministro [António Costa] de quando é que poderíamos ir ao banco", argumentou Isabel Meireles, referindo-se às palavras do chefe do executivo ao receber a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português das mãos da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na passada semana.
Para Augusto Santos Silva, tais ocorrências nas instâncias europeias "só não enfraqueceram a posição portuguesa, porque a posição portuguesa é felizmente muito sólida, muito conhecida e muito reconhecida".
"Nós não considerámos a presidência [do Conselho da UE] de 1992 como presidência cavaquista, nem os senhores consideraram a presidência de 2000 como presidência socialista", argumentou.
O ministro referiu que, em 2009, o governo socialista de Portugal renovou "a nomeação do comissário nacional" para o colégio de comissários europeus para que José Durão Barroso, antigo primeiro-ministro social-democrata, pudesse manter o cargo de presidente da Comissão Europeia.
"Nós não tivemos um segundo de hesitação, porque sempre procurámos não partidarizar estes pontos", concluiu.
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