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Governo apoia sempre candidatura de portugueses a um alto cargo europeu, diz ministro sobre Centeno

Posição surge no dia em que o nome de Mário Centeno é falado na 'corrida' à sucessão de Luis de Guindos, a partir de julho de 2026.

12 de novembro de 2025 às 14:56

O ministro das Finanças disse esta quarta-feira que o Governo "vê sempre com satisfação" que um português concorra a um alto cargo europeu, quando questionado sobre a eventual candidatura de Mário Centeno a vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE).

"O Governo, naturalmente, como acontece sempre, e como aconteceu, por exemplo, com o doutor António Costa [antigo primeiro-ministro, agora presidente do Conselho Europeu] recentemente, vê sempre com satisfação quando um português pode chegar a um cargo internacional", disse Joaquim Miranda Sarmento.

Falando à chegada à reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, o ministro português da tutela disse que "a satisfação é igual para todos" e também aconteceria perante uma candidatura do ex-governador do Banco de Portugal, embora salientando que "ainda é extemporâneo" falar de nomes, dado que no encontro de hoje apenas será divulgado o calendário para a sucessão de Luis de Guindos, que termina o cargo em junho de 2026.

"O presidente do Eurogrupo [Paschal Donohoe] apenas fará a indicação do calendário e todo o processo formal, [pelo que] é extemporâneo estarmos para já a falar de nomes, esse é um momento que ocorrerá posteriormente, em próximas reuniões do Eurogrupo", elencou Joaquim Miranda Sarmento.

O governante adiantou que o executivo vai "agora para o calendário, para o processo e tomar decisões", reforçando que "é sempre bom para o país quando um português tem possibilidades de chegar a um cargo europeu ou internacional, como há vários exemplos".

A posição surge no dia em que o nome de Mário Centeno é falado na 'corrida' à sucessão de Luis de Guindos, a partir de julho de 2026.

Além do nome do ex-governador do Banco de Portugal e antigo ministro das Finanças, fala-se do nome do antigo comissário europeu finlandês Olli Rehn, o economista croata Boris Vujcic e a vice-governadora do banco central da Grécia, Christina Papaconstantinou.

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