Paulo Raimundo assumiu que reivindicações "não vão ficar fora de campanha de certeza absoluta".
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu esta quarta-feira que as forças de segurança têm "reivindicações justas" que devem fazer parte da campanha e que os problemas existentes devem ser resolvidos com "rapidez".
"A questão fundamental é as reivindicações justas destes homens e mulheres das forças de segurança, da polícia, da GNR, dos guardas prisionais. A justeza das suas reivindicações e das formas de luta que têm desenvolvido", afirmou Paulo Raimundo.
À chegada a Lamego, no norte do distrito de Viseu, o secretário-geral do PCP disse aos jornalistas que "compreende" e "respeita" a decisão dos elementos da PSP e da GNR de adiarem as formas de luta para depois das eleições legislativas de 10 de março.
Paulo Raimundo assumiu que as "justas reivindicações" - condições de trabalho, valorização das carreiras, questões salariais e o subsídio de risco -- "não vão ficar fora de campanha de certeza absoluta" e o PCP vai "insistir sobre elas e avançar com propostas".
Questionado sobre o inquérito para apurar o que se passou na segunda-feira na concentração de polícias junto ao Capitólio, em Lisboa, durante o debate eleitoral entre os líderes da AD e PS, o secretário-geral comunista disse que "não é inédito" e "é normal que a direção nacional da PSP e mesmo as estruturas hierárquicas da GNR tenham tomado a iniciativa que tomaram".
"Precisávamos da mesma forma, e com a mesma rapidez, com que se abrem e instalam processos - naturalmente que são abertos processos de averiguação - que se utilizasse essa rapidez e esse desenrascanço para se acudir às justas reivindicações desses profissionais", destacou.
"Estamos perante um conjunto de problemas muito significativos, problemas que não são de agora, têm dezenas de anos, em alguns casos, de respeito, de consideração, de condições de trabalho, agentes a viver às vezes a 100 quilómetros e esses é que são os problemas que é preciso resolver", insistiu.
Paulo Raimundo destacou que os protestos têm sido marcados por "um grande respeito, um grande compromisso com a democracia e a Constituição" e que, "de resto, são iniciativas que só responsabilizam os próprios que nelas participaram".
"Não será esta ou aquela declaração mais inflamada ou esta ou aquela ação menos feliz, diria assim, que vai marcar aquilo que foi o protesto e que é o protesto das forças de segurança", defendeu.
Os elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.
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