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"Queriam eliminar-me a mim e à minha família": André Ventura sobre ciganos após abertura de inquérito do MP

André Ventura referiu que a proteção à comunidade tem de acabar no país. "A justiça seguirá o caminho que tiver de seguir", apontou o líder do Chega.

23 de maio de 2025 às 16:18
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'Queriam eliminar-me a mim e à minha família': André Ventura sobre ciganos após abertura de inquérito do MP

O líder do Chega, André Ventura, afirmou esta sexta-feira que o partido vai apresentar à justiça as variadas ameaças que receberam. 

Na sequência da abertura do inquérito por parte do Ministério Público, André Ventura veio defender-se dizendo que foi "ameaçado de norte a sul" durante a campanha eleitoral.

"É importante que fique claro que não foi o Ministério Público que, por sua iniciativa - ou iniciativa da PJ ou de qualquer órgão de polícia criminal - decidiu pela abertura deste inquérito, ou por se considerar existirem indícios de crime de incitamento ao ódio em declarações que tenha feito. O inquérito foi aberto pela queixa e participação de dez associações representativas da comunidade cigana portuguesa nas várias instituições da justiça", alegou.

A seguir, o presidente do Chega acusou os membros dessas associações de terem estado em silêncio, quando, durante a campanha eleitoral, ele e dirigentes do seu partido "foram alvo de violência, ameaçados por membros dessa mesma comunidade cigana que cuspiam, que atacavam os veículos do Chega".

"Atacaram-nos com morteiros e material pirotécnico que passaram a centímetros de mim próprio. Uma distância menos calculada e teríamos uma tragédia", disse. Durante a campanha eleitoral, o Chega e eu próprio tivemos, por parte desta comunidade, o maior nível de ameaça da nossa História", sustentou.

Neste contexto, André Ventura adiantou que vai "entregar também à Justiça" uma queixa.

Uma queixa que será apresentada "no mesmo momento em que este inquérito for levado a cabo e em que eu seja chamado. É preciso que a Justiça e o Ministério Público possam, de uma vez por todas, dizer a esta comunidade que não vive em nenhum regime de exceção em Portugal e que tem de cumprir as mesmas regras que todos os outros. Que não pode ameaçar, que não pode condicionar, que não pode atacar sem que nada aconteça", acrescentou.

"O Chega sempre teve a preocupação de cumprir a lei mas os ciganos conseguiram manifestar-se em muitas zonas do país sem aviso prévio", disse Ventura. 

O líder do Chega adiantou ainda que "a revisão constitucional não é a prioridade dos cidadãos" que votaram no partido, no entanto, não rejeita o debate com a IL e AD sobre o tema. 

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