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"Tinha, tenho e terei todas as condições para continuar a fazer o meu trabalho", diz João Galamba

Ministro das Infraestruturas falou esta terça-feira à imprensa sobre a sua posição e foco.

16 de maio de 2023 às 16:36

João Galamba, ministro das Infraestruturas, garantiu esta terça-feira ao jornalistas, em Mangualde, continuar a ter todas as condiçoes para fazer o seu trabalho como sempre o fez. 

"Posso garantir que nao precisam de se preocupar com o meu foco. Estou tão ou mais empenhado do que estava. O objetivo é governar e é isso que vou continuar a fazer", acrescentou.João Galamba afirmou que não se sente fragilizado devido às recentes polémicas. "Antes pelo contrário, sinto-me extremamente motivado, todos os dias. Motivado a trabalhar e a concretizar. É esse o meu trabalho e é esse o meu mandato e é isso que continuarei a fazer", garantiu aos jornalistas, no final de uma visita à obra de modernização do troço Mangualde - Celorico da Beira da Linha da Beira Alta. O governante disse manter "um grande empenho" para que as obras nas várias áreas abrangidas pelo seu ministério aconteçam, "apesar das distrações".

"Era o que mais faltava um ministro deixar afetar-se pelo ruído. O objetivo e a obrigação do mandato de um ministro é governar e é isso que eu faço todos os dias e continuarei a fazer", frisou.

Questionado sobre a audição na comissão parlamentar de inquérito à TAP, na próxima quinta-feira, João Galamba disse que só lá responderá a perguntas. "Estamos hoje aqui a testemunhar e a ver uma grande obra, da maior importância para o país. O meu trabalho não é responder sobre a comissão de inquérito. O meu trabalho é ser ministro das Infraestruturas e é por respeito a este território, a esta obra, ao presidente da Câmara de Mangualde, ao presidente da Junta de Abrunhosa e a toda a gente que aqui trabalha todos os dias que o meu foco, neste momento, é exclusivamente aqui", afirmou.

O caso, que remonta a 26 de abril, envolveu denúncias contra o ex-adjunto Frederico Pinheiro por violência física no Ministério das Infraestruturas e furto de um computador portátil, já depois de ter sido demitido, e a polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do Serviço de Informações de Segurança (SIS) na recuperação desse computador.

Este episódio gerou uma divergência pública entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, em torno da manutenção no Governo do ministro das Infraestruturas, João Galamba, que apresentou a sua demissão, mas que António Costa não aceitou.

Frederico Pinheiro acusou o Ministério de tentativa de ocultação de documentos pedidos pela comissão parlamentar de inquérito à TAP, relativamente às notas do ex-adjunto da reunião preparatória da audição da ex-presidente executiva da companhia aérea, Christine Ourmières-Widener, na véspera da audição na comissão parlamentar de Economia, em janeiro. João Galamba negou as acusações, sublinhando que não houve ocultação uma vez que as notas, enviadas pelo ex-adjunto no corpo de um email, foram endereçadas à comissão de inquérito.

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