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"Um exemplo para todos, todos, todos": Luís Montenegro declara três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco

Primeiro-ministro considerou que Pontífice foi "o rosto sereno da fé".

21 de abril de 2025 às 13:09
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'Um exemplo para todos, todos, todos': Luís Montenegro declara três dias de luto nacional pela morte do Papa Francisco

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou, esta segunda-feira, que o Papa Francisco foi "um exemplo para todos, todos, todos". Montenegro revelou ainda que o Governo vai decretar três dias de luto que serão decretados em data oportuna com as cerimónias fúnebres. 

"Enquanto se aguardam indicações da Santa Sé sobre a data das exéquias, o Governo de Portugal propôs a Sua Excelência o Presidente da República que fossem decretados três dias de luto nacional, que serão oportunamente confirmados de acordo e coincidindo com as cerimónias fúnebres", disse  numa declaração aos jornalistas no Funchal.

Montenegro considerou que Pontífice foi "o rosto sereno da fé" enquanto transformou a igreja num local para "todos. 

O político recordou a aparição de Francisco na missa de Páscoa e o "grande esforço para abençoar duas crianças", considerando que "nenhuma imagem podia explicar melhor o legado" deixado. 

O governante descreveu o Papa Francisco como "uma fonte de inspiração espiritual e humana e um defensor intransigente dos valores da paz, da igualdade, da justiça e de uma igreja para todos, todos, todos".

"Uno-me a todos os católicos portugueses e do mundo que se despedem com gratidão", avançou. o primeiro-ministro revelou que acredita que o legado vai ser inspiração para as gerações futuras". 

"O 'todos, todos, todos', apelo simultâneo à inclusão e à conversão que lançou ao mundo na sua primeira missa em Lisboa, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, será recordado como um apelo à autenticidade da fé", disse, considerando que as visitas de Francisco a Portugal, no centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima e na Jornada Mundial da Juventude, deixaram uma "marca indelével que perdurará na memória dos portugueses".

O primeiro-ministro sublinhou, por outro lado, que desde a eleição, em 2013, o Papa Francisco "foi reconhecido por todas as fés e ideologias como um líder espiritual autêntico, ecuménico e comprometido com os desafios do mundo contemporâneo, como é o caso do combate à pobreza, a preservação do planeta e a promoção da inclusão, da justiça social e da paz".

"A sua mensagem foi sempre uma mensagem de esperança e um apelo à construção de pontes e não de muros", disse, acrescentando que "também por isso os portugueses se identificaram sempre tanto com o Papa Francisco, numa relação de amizade e fraternidade recíprocas que iam para além das convicções religiosas e apelavam ao mais genuíno sentido de humanismo e solidariedade".

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