Dez arguidos no processo da reconstrução das casas em Pedrógão

Em causa está a utilização de fundos solidários para casas de férias.

16 de novembro de 2018 às 08:38
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Subiu para dez o número de arguidos no âmbito da investigação à reconstrução, com fundos solidários, de casas que foram destruídas em junho de 2017, pelo incêndio de Pedrógão Grande.

Todos os arguidos são proprietários "requerentes de apoios" e ficaram sujeitos a termo de identidade e residência, não podendo ausentar-se do País por mais de cinco dias sem antes informarem o tribunal.

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A investigação surgiu na sequência da alteração fiscal de morada dos proprietários, para poderem candidatar as casas de férias à reconstrução, quando apenas as habitações permanentes podem ser contempladas com verbas resultantes da solidariedade popular.

Segundo o Ministério Público, estão em causa "factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, participação económica em negócio, burla qualificada e falsificação de documento". Em setembro foram constituídos os primeiros quatro arguidos, poucos dias após buscas na Câmara de Pedrógão Grande e no Gabinete que coordena o processo de reconstrução.

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