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Coletes e surfistas salvam dez náufragos em Cascais

Embarcação turística ‘Aquataz’ virou-se junto à praia da Parede. Autoridade Marítima não cobra salvamento.

20 de abril de 2018 às 01:30

Foram três as ondas que esta quinta-feira viraram a embarcação turística ‘Aquataz’, junto à praia da Parede, Cascais, e atiraram para a água dois tripulantes portugueses e oito turistas finlandeses. A presença de surfistas na zona e o uso de coletes salva-vidas foram determinantes para que nenhum se afogasse. Uns foram salvos na água e outros nadaram até à zona de rebentação, sofrendo ferimentos vários.

As vítimas foram retiradas numa operação delicada dos bombeiros. A Autoridade Marítima não vai cobrar o resgate das pessoas ao proprietário do barco. A operação custou milhares de euros e mobilizou três dezenas de operacionais e meios como uma lancha da Polícia Marítima de Cascais, uma mota de água da Estação Salva-vidas de Cascais, uma plataforma elevatória e várias ambulâncias do INEM e bombeiros de Parede, Alcabideche e Carcavelos e São Domingos de Rana.

"Não cobramos o salvamento de vidas no mar. Caso diferente é se a embarcação ficar encalhada ou existir um derrame com danos ambientais. Nessa situação, os trabalhos são cobrados ao proprietário", explicou ao CM o comandante Pereira da Fonseca, porta-voz da Autoridade Marítima. As vítimas podem acionar o seguro (caso exista) da embarcação para as despesas hospitalares.

Foi preciso uma grua para retirar quatro das vítimas – duas delas imobilizadas em macas – da zona de pedras. Tiveram todas alta ao final da tarde. 

PORMENORES

Escoriações e hipotermia

As vítimas apresentavam escoriações várias no corpo e sinais de hipotermia. Foram assistidas em unidades hospitalares.

Estrada Marginal cortada

Esteve cortada durante quatro horas a Estrada Marginal, devido à presença de várias viaturas de bombeiros, Autoridade Marítima (incluindo psicólogo), INEM, PSP e Proteção Civil.

Arrastão com sete pescadores bate contra as rochas 

O arrastão ‘Fiuza’ bateu ontem, ao princípio da tarde, contra as rochas à entrada do porto da Nazaré, no molhe sul, e teve de ser rebocado com sete pescadores a bordo, uma vez que ficou sem leme. A tripulação não sofreu qualquer tipo de ferimentos. F.G.

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