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Jovem mata e envia beijo à mãe da vítima

Homicida provoca família ao ser condenado a 11 anos e meio.

30 de novembro de 2018 às 01:30
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Jovem mata e envia beijo à mãe da vítima

Incrédula com a pena de onze anos e meio de prisão aplicada segundos antes ao homicida do filho, Maria Leonilde começou a sair da sala de audiências no Campus de Justiça, em Lisboa.

Cruzou o olhar com João Pedroso e este gesticulou com a boca o envio de um beijo. "Estás a mandar-me beijos, assassino?", gritou-lhe. Os ânimos exaltaram-se e houve necessidade de a PSP intervir.

João Pedroso ouviu de forma serena a presidente do coletivo de juízes substituir a qualificação do crime de homicídio qualificado para simples.

O crime praticado a 21 de outubro de 2017 – Miguel Ângelo foi assassinado com uma facada nas costas durante uma rixa entre vários jovens dentro e fora de uma discoteca em Santos – ficou provado, apesar do silêncio, e da consequente falta de confissão, do arguido em todo o julgamento.

Contudo, o coletivo não deu como provado que a vítima tenha caído logo a seguir ao ataque e que ainda tenha sido agredida após o esfaqueamento.

O Ministério Público pedira uma pena não inferior a 14 anos para João Pedroso – que à altura do crime era monitor num jardim de infância em Benfica –, mas o coletivo optou por uma pena a rondar a metade da moldura penal para homicídio simples (8 a 16 anos). João Pedro terá ainda de pagar 76 mil euros de indemnização.

Revoltados, familiares e amigos de Miguel Ângelo, que era conhecido por ‘Kanuna’ e foi morto a dois dias de completar 21 anos, tiveram de ser escoltados para fora do Campus, pela PSP.

O advogado da família vai agora recorrer.

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