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Empresário chinês acusado de fogo fatal enviou carta às vítimas

Prédio em causa estava habitado apenas no terceiro piso por uma mulher idosa e três filhos.

09 de setembro de 2020 às 08:49
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Empresário chinês acusado de fogo fatal enviou carta às vítimas

C henglong Li voltou a negar, ontem, na segunda sessão do julgamento que decorre no auditório de Gaia, a autoria de um incêndio que destruiu um prédio no Porto, a 2 de março do ano passado, e que levou à morte de António Gonçalves, de 55 anos.

O empresário chinês disse ainda que depois da ocorrência mandou uma carta à família da vítima mortal a apresentar condolências e a disponibilizar-se para o que fosse preciso, mas que nunca teve resposta.

O prédio em causa situa-se no número 100 da rua Alexandre Braga, e estava habitado apenas no terceiro piso, por uma octogenária e três filhos.

Segundo o Ministério Público, em março do ano passado o empresário contratou dois homens para atear fogo ao prédio e matar os moradores. "Só soube do incêndio depois de ele ter ocorrido. E só nesse momento soube que em fevereiro já tinha existido um outro", explicou.

PORMENORES

Principal arguido

O empresário é o principal arguido do processo, mas também a sua mulher e a firma de ambos estão acusados de branqueamento de capitais. Três homens, de nacionalidade portuguesa, estão também acusados de crimes de homicídio consumado ou tentativa de extorsão

Acreditava num acordo

Chenglong Li disse ontem que apesar das negociações com os inquilinos do prédio durarem há cerca de um ano, depois de uma reunião tinha ficado com a ideia de que iam chegar a acordo e que eles iam sair da casa.

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