Nuno Ribeiro da Cunha, diretor do private banking do Eurobic, terá sido alvo de uma tentativa de homicídio a 7 de janeiro.
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Nuno Ribeiro da Cunha, gestor privado de Isabel dos Santos e diretor do Private Banking do Eurobic, foi encontrado morto na noite desta quarta-feira no Restelo, em Lisboa.
O alerta foi dado às 21h30 para "uma pessoa em perigo". A PSP chegou ao local e foi obrigada a arrombar a garagem onde acabou por encontrar o corpo. No local estiveram os bombeiros, a Polícia de Segurança Pública do Calvário e a Polícia Judiciária.
O CM sabe que o banqueiro esteve esta quarta-feira no banco e que forneceu passwords e informações poucas horas antes de morrer.
No passado dia 7 de janeiro, o gestor foi encontrado com ferimentos graves. Segundo a linha de investigação dos inspetores da PJ de Portimão, Nuno Cunha terá sido alvo de uma tentativa de homicídio.
Banqueiro particular de Isabel dos Santos encontrado morto em Lisboa
Ao que o CM apurou, terá sido o próprio Nuno Ribeiro da Cunha a contar à PJ que tentou pôr termo à vida, mas os inspetores, perante os elementos que já tinham reunido, não descartaram outras possibilidades, avançando como provável que o gestor das contas de Isabel dos Santos tivesse sido alvo de uma tentativa de homicídio.
Recorde-se que Nuno Ribeiro da Cunha, de 45 anos, foi constituído arguido juntamente com Isabel dos Santos no caso da alegada má gestão e desvio de fundos durante a passagem desta pela petrolífera estatal Sonangol.
A 15 de novembro de 2017 estavam cerca de 51 milhões de euros na conta da Sonangol no Eurobic, banco de que Isabel dos Santos é a maior acionista. No dia seguinte, já depois da filha do José Eduardo dos Santos ser demitida, a conta tinha um saldo negativo de 451 mil euros, revelou o Expresso no âmbito de uma investigação jornalística internacional.
O dinheiro teve como destino contas bancárias no Dubai, uma delas no Emirates NBD titulada pela Matter Business Constulting CMCC, uma companhia offshore que será controlada pelo advogado de Isabel dos Santos, Jorge Brito Pereira, e gerida por Mário Leite da Silva.
Nuno Ribeiro da Cunha foi envolvido na execução destas transferências mas quando confrontado pelo ICIJ (International Consortium of Investigative Journalists) não respondeu às perguntas dos jornalistas.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 4ª Divisão Policial, emitiu um comunicado onde confirma a morte de Nuno Ribeiro da Cunha.
"Na sequência da chamada do apoio médico ao local, os polícias da PSP encontraram o cidadão Nuno Ribeiro da Cunha, de 45 anos de idade, que alegadamente terá cometido suicídio na garagem, pelo método de enforcamento, confirmando-se o óbito após manobras de reanimação por parte dos meios de socorro", pode ler-se.
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