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Cheiro pestilento em cemitério

Jazigo com caixão na vertical, de mulher que morreu há cinco anos, está a libertar líquidos.

08 de setembro de 2014 às 08:17

A população da freguesia da Pousa, em Barcelos, está revoltada com o cheiro pestilento que se sente no cemitério da freguesia e acusa a junta de nada fazer para resolver o problema.

O cheiro provém de um jazigo em que se encontra o caixão de uma mulher, falecida em 2009, colocado na posição vertical (e não horizontal, como o habitual) e que, desde há um mês, verte algum líquido.

"As campas dos meus familiares são mesmo ao lado e o cheiro é insuportável", disse ao CM Helena Gomes, lamentando que a junta de freguesia, "que já há muito tempo foi alertada", ainda não tenha resolvido o problema.

O autarca, Arnaldo Sousa, confirma a situação e assegura que "a junta só ainda não interveio porque se trata de um jazigo privado, cuja manutenção cabe à família".

"O problema é que os familiares da senhora estão em Angola e não temos conseguido contactar com eles", diz o autarca, revelando, no entanto, que, "já esta semana, e porque não foi possível contactar a família, a junta vai intervir no sentido de resolver a situação". O cheiro, que se sente também no adro da igreja, está a revoltar a população. Por um lado, as pessoas não percebem como foi possível autorizar a colocação de uma urna na vertical, e, por outro, entendem que a junta de freguesia devia ter atuado mais cedo. "O cheiro é pestilento e eu nem sequer tenho coragem de entrar no cemitério. Acho que não tem jeito nenhum pôr um caixão em pé dentro de uma capela", comentou Laura Silva, que reside próximo da igreja. 

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