A edição de hoje
Polícia teve de ser transportado para o hospital, assim como o suspeito que se despistou depois do atropelamento.
Uma operação Stop de rotina, a meio da tarde de segunda-feira no Campo Grande, Lisboa, acabou numa perseguição em que um motard colocou dezenas de pessoas em perigo e atropelou um agente da PSP, atirando-o para o hospital com um traumatismo craniano.
Segundo explicou ao CM fonte policial, o motociclista, de 24 anos, estrangeiro ilegal em Portugal, não obedeceu à ordem de paragem que um polícia lhe deu no topo norte do Campo Grande.
Iniciou a grande velocidade a descida em direção ao cruzamento com a avenida do Brasil. Foi perseguido por dois agentes num carro-patrulha e passou dois semáforos com sinal vermelho, deixando em pânico os peões que iam nas passadeiras e os condutores das outras viaturas.
Já na Alameda da Universidade, ultrapassou vários carros pela direita e tentou a fuga para as traseiras da Torre do Tombo e da Faculdade de Letras.
Numa tentativa desesperada de despistar o carro-patrulha, o homem fez a moto subir um passeio e tentou fugir pelo mesmo. Um agente da PSP saiu do carro e barrou-lhe o caminho. Só que o fugitivo atirou a moto contra o polícia, atropelando-o e projetando-o três metros contra o solo. A velocidade era tal que acabou por ocorrer o despiste contra um poste. Tentou a fuga a pé mas foi finalmente detido.
O polícia sofreu várias escoriações e um traumatismo craniano, além de danos na farda e no coldre da pistola. Foi levado ao Hospital de Santa Maria. O fugitivo, que não tinha carta, foi esta terça-feira a tribunal e libertado.
Será julgado dia 05 de setembro.
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