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Escuteiro que abusava de criança é obrigado a afastar-se de menores durante oito anos

Antigo dirigente foi condenado pela prática de quatro crimes de abuso de pessoa incapaz de resistência. Crimes chocaram comunidade.

02 de novembro de 2023 às 01:30

O Tribunal de Santarém deu como provados quatro crimes de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência, na forma agravada, e condenou a quatro anos e três meses de prisão um antigo dirigente dos escuteiros de Abrantes, por ter abusado de um utente de um Centro de Acolhimento Temporário. A pena ficou suspensa, na condição de o arguido não se envolver em atividades que envolvam menores durante os próximos oito anos.

A vítima, do sexo masculino, tem um atraso cognitivo profundo, começou a ser abusada em 2015, quando tinha 10 anos, sendo agora maior de idade. Residia no Centro de Acolhimento Temporário por decisão judicial, sendo frequente receber a visita do arguido, que prestava serviço em regime de voluntariado.

A relação de proximidade entre o arguido e a vítima não passou despercebida aos funcionários da instituição, que denunciaram o caso à direção, levando à detenção do antigo dirigente dos escuteiros pela Polícia Judiciária.

Segundo o Ministério Público, o alegado pedófilo tinha livre acesso à instituição e aproveitou-se das deficiências mentais e psicomotoras do menor para o sujeitar a atos de cariz sexual.

O arguido tem 54 anos, é solteiro, reside em Abrantes, é funcionário das Finanças e gozava de excelente reputação social pela sua ligação ao escutismo e à Igreja Católica.

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