A edição de hoje
Três anos após o incêndio de outubro de 2017, “estão ainda por executar tarefas essenciais”, dizem os peritos, que defendem a revisão do Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional de Leiria.
O Observatório Técnico Independente propôs esta quinta-feira a criação de uma “entidade gestora” - cooperativa, sociedade ou fundação - para fazer a gestão do património histórico e florestal do Pinhal de Leiria, retirando essa competência ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
No estudo técnico entregue na Assembleia da República, são tecidas duras críticas ao desempenho do ICNF, por ter implementado “ações dispersas e não integradas” e apenas numa “pequena fatia” do território.
Três anos após o incêndio de 15 de outubro de 2017, “estão ainda por executar tarefas essenciais”, dizem os peritos, que defendem a revisão do Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional de Leiria, que tem 10 anos.
A devastação resultante do incêndio e do furação ‘Lesley’ constituem “uma oportunidade para reavaliar os conceitos, funções e objetivos, ordenamento e gestão das matas nacionais litorais, ajustando-as às expectativas da sociedade e condições biofísicas atuais”, defendem os peritos.
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