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João Loureiro emocionado no regresso a Portugal

Ex-presidente do Boavista “feliz e muito cansado”. Recebido pela família no aeroporto.

06 de março de 2021 às 09:22

Cansado e emocionado, João Loureiro regressou esta sexta-feira a Portugal, mas remeteu para mais tarde explicações sobre o caso do avião privado em que viajou para o Brasil e no qual foram encontrados 587 quilos de cocaína.

“Evidentemente, não vai ser aqui, nesta hora e neste momento, que vou estar a falar sobre o que se passou. No momento certo, direi tudo o que tiver a dizer e, se necessário, junto das autoridades competentes”, referiu o advogado e também antigo presidente do Boavista, recebido pela mulher e pelos filhos no aeroporto do Porto, após uma viagem que teve escala em Paris. “Sinto-me muito feliz por chegar ao meu país e à minha cidade”, disse, com voz embargada. “Estou muito cansado, praticamente não dormi. Já venho há mais de 24 horas em viagem e peço-vos que me respeitem e à minha família”, acrescentou.

O advogado de 57 anos, filho do major Valentim Loureiro, já havia garantido ter ficado no Brasil por vontade própria para ser ouvido pelas autoridades brasileiras. Foi autorizado a regressar ao País e assumiu, durante este período, que vivia com medo e que só saía do hotel para tratar da viagem que esta sexta-feira realizou. “Foram semanas muito difíceis, mas agora, com esta gente toda aqui à minha espera, já estou cheio de moral”, sublinhou, antes de seguir para casa com os familiares.

O antigo líder axadrezado estava entre os passageiros do avião, que tinha Portugal como destino, onde viriam a ser encontrados os 587 quilos de cocaína, em Salvador, no passado dia 9 de fevereiro.

João Loureiro chegou a Portugal pelas 15h15 de esta sexta-feira, depois de ter feito uma escala em Paris. O antigo dirigente desportivo esteve em lista de espera até conseguir o voo desde São Paulo.

O caso do jato começa num alerta do comandante para eventuais problemas mecânicos. Na sequência de uma vistoria, foram detetados os 587 quilos de cocaína na fuselagem da aeronave.

A aeronave pertence à Omni, empresa que Rowles Magalhães Silva, amigo de João Loureiro, se preparava para comprar. Rowles já referiu que “em momento algum” teve acesso ao jato.

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