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Marco 'Orelhas' entre os 9 detidos ligados à morte de adepto nos festejos do FC Porto campeão

Diligências foram realizadas no âmbito da Operação “Fim de festa”.

08 de junho de 2022 às 09:29
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'Havia outras pessoas a agarrar e a agredir Igor': Tânia Laranjo sobre os nove detidos ligados à morte nos festejos do título

Marco 'Orelhas' está entre os detidos da operação "Fim de festa" da Polícia Judiciária (PJ), realizada na madrugada desta quarta-feira, no Porto.

Nove pessoas, membros da claque dos 'Super Dragões', foram detidas por ligações à morte do adepto Igor Silva durante os festejos do FC Porto campeão na passada madrugada do dia 8 de maio.

A operação policial decorreu pelas 07h00 desta quarta-feira com vista ao cumprimento de 13 mandados de busca domiciliária e 9 de detenção. Os detidos, com idades compreendida entre os 20 e os 42 anos, têm antecedentes criminais pela prática de crimes violentos.

"A investigação desenvolvida pela Polícia Judiciária permitiu, no espaço de um mês, recolher indícios de que os suspeitos ora detidos, atuaram em conjugação de esforços nas agressões que provocaram a morte do jovem na referida data, estando, por isso, todos indiciados da coautoria nesse crime", pode ler-se no comunicado enviado às redações.

Ao que CM apurou, tratou-se de uma emboscada familiar a Igor Silva, por todos os desentendimentos entre a vítima e Marco 'Orelhas'. Paulo Chanfras, cunhado de Marco 'Orelhas', detido esta quarta-feira, e o filho, Renato Gonçalves, já detido anteriormente, estão também envolvidos.

Os detidos encontram-se nas instalações da PJ e só deverão ser ouvidos esta quinta-feira.

"Trouxeram arguidos que não tem nada a ver com os factos em causa"

Carlos Duarte, advogado de Marco 'Orelhas, comentou as recentes detenções e explicou que "a troco de pressão mediática não se pode confundir arguidos de cidadãos que não estiveram envolvidos".

"Uma coisa é estar em festejos, outra é participar nos mesmos ainda que por omissão", revelou o advogado, acrescentando que amanhã irá apresentar a defesa nesse sentido, uma vez que "trouxeram arguidos que não tem nada a ver com os factos em causa".

Segundo Carlos Duarte, "os factos judiciais vão resolver esse problema".

"Este é o perigo deste tipo de processos", explicou o avogado, denotando que não se deve "confundir o que é essencial do que é anexo". "As pessoas têm de ter ponderação e bom senso", acrescentou ainda.

Os detidos estão todos indiciados pela co-autoria do homicídio de Igor Silva, nos festejos do Porto. Para Carlos Duarte, "há vários tipos de crime que podem ser cometidos e uma grande distância entre crime de ofensa à integridade física e homicidio".

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