Foi prestada colaboração em termos de vacinação a outras entidades como GNR, Cruz Vermelha e da Proteção Civil.
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O Hospital das Forças Armadas fez, nos últimos três dias, o aprontamento médico a mais de 100 militares dos três ramos e a civis do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que já foram ou vão ser enviados para Moçambique na missão de socorro às vítimas do ciclone Idai. Foi ainda prestada colaboração em termos de vacinação a outras entidades como GNR, Cruz Vermelha e da Proteção Civil.
A preparação incluiu as vacinas contra a poliomielite intramuscular, hepatite A, febre tifoide, cólera, meningite ACYW-135, tétano e difteria, hepatite B e encefalite rábica, explicou ao CM a médica naval Diana Fernandes, chefe do Centro de Epidemiologia e Intervenção Preventiva no Hospital das Forças Armadas. "Apesar de não ser uma prioridade no imediato, mais de 90% dos nossos militares encontram-se também vacinados contra a febre amarela, na eventualidade de esta se propagar no contexto desta tragédia. Foi ainda instituída a profilaxia individual da malária", como medida essencial de proteção, afirmou.
A experiência de anos em missões da ONU no Mali e República Centro-Africana, onde militares portugueses têm sido empenhados nos últimos cinco anos, leva a que "as Forças Armadas estejam preparadas para este tipo de resposta". "Assim que a decisão politica chegou as Forças Armadas avaliaram o teatro e desenvolvem um plano de ação por prioridades", adiantou Diana Fernandes. O Hospital das Forças Armadas tem "uma reserva estratégica de vacinas, que nos permite dar uma resposta imediata". Os militares têm a saúde verificada anualmente ou semestralmente, o que dá garantias de que "quem é nomeado para a missão não tem limitações". Existe também uma reserva estratégica de fármacos, com medicamentos para desinfeção de água e profilaxia da malária.
No apoio à população, "as Forças Armadas possuem a capacidade para instalar um hospital de campanha, cujo equipamento está sempre disponivel e os medicamentos verificados periodicamente". Para Moçambique já foi enviada a equipa de reconhecimento com capacidade cirúrgica integrada, podendo vir a ser decidido a "instalação total ou parcial" do referido hospital.
A médica afirma ter recomendado aos militares e civis no terreno a verificação da "qualidade dos alimentos e água e controlo da propagação de mosquitos", razão pela qual também seguiu uma equipa de engenharia do Exército. "Os nossos militares, já habituados a ambientes extremos, estão muito familiarizados com o tipo de comportamento de prevenção que devem adotar para evitar doenças", explicou.
O serviço de medicina do viajante do Hospital das Forças Armadas abriu recentemente as suas portas à "comunidade civil". "Qualquer pessoa pode cá vir para obter o apoio requerido para viagens de lazer ou trabalho", explica Diana Fernandes.
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