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Militar da GNR julgado por favorecer amigos no Porto

Daniel Ramalho está acusado de 16 crimes.

04 de março de 2022 às 08:35

Daniel Ramalho, militar da GNR, nos Carvalhos, Vila Nova de Gaia, ficou em silêncio na primeira sessão de julgamento, esta quinta-feira, no Tribunal de S. João Novo, Porto. O militar - suspenso de funções - está acusado de 16 crimes, entre eles, corrupção passiva, abuso de poder, prevaricação, falsificação de documentos e acesso ilegítimo. Agia como uma verdadeira toupeira no seio da GNR para beneficiar conhecidos.

Perante o coletivo, a companheira, outra das arguidas, também não quis prestar declarações. O processo conta com mais quatro arguidos. Dois deles - mãe e filho, acusados de corrupção ativa em coautoria - deram suas versões dos factos. Perfeita Coelho foi apanhada em escutas telefónicas com o militar a pedir que acedesse à base de dados da GNR para conseguir uma morada. “Estava a ser perseguida. Consegui tirar a matrícula do carro. Ia fazer queixa, mas achava que tinha de ter a morada. Conhecia o Daniel, de ir ao meu café, liguei-lhe e pedi ajuda. Não sabia que não era legal”, explicou. O filho - também intercetado em conversas telefónicas com o GNR - referiu conhecê-lo apenas por frequentar o café. O militar foi detido pela PJ em dezembro 2019. Uma das situações mais graves está relacionada com um furto a uma casa, em Vila Nova de Gaia. Soube quem eram os assaltantes e não os denunciou.

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