Carlos Ferreira recusou falar com os inspetores da Polícia Judiciária sem a presença da advogada.
O homem que está a ser julgado, no Tribunal de Leiria, pelo homicídio de um amigo, em Figueiró dos Vinhos, levou a investigação na sua direção ao reagir com nervosismo e recusar falar com os inspetores da Polícia Judiciária (PJ) sem a presença da advogada, quando ainda não era sequer suspeito.
Carlos Ferreira, de 52 anos, está acusado de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida, e negou todos os factos, alegando que nesse dia nem esteve com a vítima, Jorge Godinho, de 53 anos.
Um dos inspetores da PJ que investigou o caso disse esta quarta-feira, em audiência de julgamento, que "pareceu estranha" a "atitude na abordagem" do arguido. Uns dias depois, quando perceberam que as últimas duas chamadas telefónicas da vítima tinham sido com o arguido, começou a ser investigado e alvo de escutas telefónicas.
Jorge Godinho foi atraído para um eucaliptal pelo arguido, atacado com machado na cabeça, estrangulado com uma corda e atingido com três tiros de pistola.
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