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Tiraram média de 20 e vão para Medicina

É um caso raro de sucesso. Oito dos 75 alunos do 12.º ano, área de Ciências e Tecnologia, obtiveram média final de 20 valores, sendo que todos eles tiraram nota 20 nos exames nacionais de Matemática e Física e Química.

29 de julho de 2007 às 00:00

E se é verdade que, como diz o director do Colégio D. Diogo de Sousa, padre Cândido de Sá, “os miúdos são muito bons e tiveram um desempenho brilhante”, também é justo referir que o método adoptado pelo corpo docente da instituição de ensino de Braga ajudou à obtenção destes resultados.

Desde o início do ano – e a todas as disciplinas –, os testes foram feitos ao sábado de manhã, iguais para todas as turmas (elaborados em conjunto pelos professores), com duração de duas horas e 20 alunos por sala sentados por ordem alfabética, tudo tal e qual como nos exames nacionais.

“Nós apostamos no rigor e na qualidade e os resultados dão-nos razão”, diz o padre Cândido de Sá, sublinhando que “em todo este processo, foi fundamental a colaboração dos professores e sobretudo dos pais dos alunos que, além de não se importaram, apoiaram a ideia de vir cá ao sábado trazer os filhos, considerando todos eles, sem excepção, que não estavam a perder uma manhã, mas a ganhá-la”.

Cláudia Antunes, Ana Filipa Pereira, Nádia Sepúlveda, Vasco Fontaínhas, José Pedro Guimarães, Miguel Carneiro (na foto), Sílvia Amaral e Ana Sofia Barbosa, terminaram o 12.º ano com média de 20 valores e vão todos para Medicina.

“Sabia que não ia ser fácil, mas empenhei-me ao máximo para conseguir este objectivo e, por isso estou muito feliz”, diz Ana Filipa Pereira. Todos esses alunos consideram que “foi um esforço que valeu a pena”, lembrando Vasco Fontaínhas que “aconteceu algumas vezes os meus amigos saírem e eu ficar em casa a estudar”.

Além dos oito alunos que tiveram média de 20, mais de duas dezenas de estudantes do estabelecimento conseguiram média suficiente para ingressar em Medicina.

Perante este sucesso, o director do colégio não deixou de lembrar a “discriminação a que o Ministério da Educação tem votado o ensino particular e cooperativo”, referindo que “estes resultados são a prova de um trabalho sério e de grande qualidade, que merecia mais algum apoio do Governo”.

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