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FC Porto e Antero Henrique alvo de buscas

Em causa megaoperação a empresas de segurança. (Atualizada)

02 de julho de 2015 às 14:38

Antero Henrique, vice-presidente do Futebol Clube do Porto, foi esta quinta-feira alvo de buscas numa operação desencadeada pela PSP, onde investiga a alegada segurança ilegal feita a jogadores dos azuis e brancos.

Na casa do dirigente portista foram apreendidos 70 mil euros, os quais não conseguiu justificar. O FCP já confirmou entretanto as buscas feitas à residência de Antero Henrique, bem como às instalações da SAD portista. Não esclareceu em que qualidade é que Antero Henrique foi inquirido pelas autoridades, se como testemunha, se como arguido.

Vice do FC Porto Antero Henrique alvo de buscas

Certo é que nas instalações da SAD do dragões terão sido apreendidos todos os documentos que atestam a relação contratual entre a empresa privada de segurança SPDE e o clube. O principal alvo desta operação foi Eduardo Silva, também detido. É o dono da empresa em causa e está indiciado por liderar uma rede de associação criminosa que se dedicava à extorsão, a agressões e a segurança ilegal.

Foram detidos no total 15 indivíduos, a maioria da SPDE, mas também elementos de um outro grupo, conhecidos como 'ninjas', que atuavam no Vale do Sousa. A detenção de Eduardo Silva aconteceu na sua casa em Lavra, Matosinhos, e na mesma altura foi preso um ex-agente da PSP. Joca, primo de Pidá, fazia segurança a Eduardo Silva e envergava um colete antibalas da PSP.

Eduardo Silva já esteve envolvido em vários processos, tendo sido baleado na cabeça na altura em que foi investigada a 'Noite Branca'. Era ainda o responsável da segurança do queimódromo onde há dois anos houve um assalto violento que tirou a vida a um finalista de Desporto, Marlon Correia. A Polícia Judiciária investiga ainda se o assalto foi um ajuste de contas entre grupos de segurança rivais.

Os 15 detidos no âmbito da Operação Fénix chegaram, por volta das 16h20 desta sexta-feira, dia 3, ao Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa. Vão ser ouvidos ao longo da tarde pelo juiz João Bardo. Muitos deles arriscam prisão preventiva.

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