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13 mil sofrem de Parkinson

É recomendada a cirurgia de estimulação cerebral profunda.

12 de abril de 2015 às 09:14

Mais de 13 mil pessoas sofrem em Portugal da doença de Parkinson, doença neurológica do sistema nervoso central sem cura e que provoca tremores e rigidez. Com a progressão da doença, a pessoa fica cada vez mais incapacitada, necessitando de ajuda para se vestir ou tomar banho.

Os medicamentos melhoram a função motora, mas o tempo de eficácia dos remédios encurta com o passar dos anos.

Nos casos em que a medicação deixa de fazer o efeito desejado, a cirurgia de estimulação cerebral profunda é o melhor tratamento para os doentes de Parkinson. "A cirurgia não trava a progressão da doença, mas minimiza as alterações motoras e o doente melhora a qualidade de vida. Essa melhoria vê-se logo no dia seguinte", afirmou ao CM a neurocirurgiã Maria Begoñe.

A médica coordena a equipa que esta semana operou, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, um doente de 58 anos, que vive na Madeira, e a quem foi diagnosticada a doença há 23 anos.

Durante o procedimento cirúrgico, o paciente esteve acordado, sedado apenas com anestesia local (na cabeça). O neurocirurgião Herculano Carvalho introduziu cinco elétrodos no cérebro, através de um pequeno furo no crânio. Ao longo da cirurgia, o paciente foi respondendo a perguntas. É assim que os médicos avaliam a capacidade de resposta do doente à estimulação e também se a capacidade neurológica não é comprometida durante o procedimento. 

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