494 pessoas recuperaram da doença nas últimas 24 horas.
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O número de mortos em Portugal subiu este sábado para 1203, mais 13 vítimas mortais que esta sexta-feira, o que refletiu um aumento de 1%.
Em 24 horas foram detetados mais 227 novos casos, uma descida comparativamente ao número divulgado no dia anterior. Há 28810 casos totais de Covid-19.
O número de pessoas recuperadas disparou este sábado para 3822, mais 494 recuperados em relação a sexta-feira, o que representa uma subida de 0,8%.
Desde o dia 1 de janeiro de 2020 foram foram analisados 292249 casos suspeitos da Covid-19.
Existem 657 doentes internados, menos 16 pessoas (-2,4%) que o dia anterior. Relativamente aos doentes internados em unidades de cuidados intensivos, são 115, mais três (+2,7%)que na sexta-feira.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo novo coronavírus (1.871), seguido por Vila Nova de Gaia (1.463), Porto (1.312) Matosinhos (1.229), Braga (1.153), Gondomar (1.052), Maia (909), Sintra (842) Valongo (738), Guimarães (668), Ovar (640), Coimbra (565) e Loures (591).
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (684), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (267), do Centro (221), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quinta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.
Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde, 618 vítimas mortais são mulheres e 585 são homens.
Das mortes registadas, 807 tinham mais de 80 anos, 235 tinham entre os 70 e os 79 anos, 107 tinham entre os 60 e 69 anos, 40 entre 50 e 59, 13 entre os 40 e os 49 e um dos doentes tinha entre 20 e 29 anos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 16.282, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 8.097, da região Centro, com 3.609, do Algarve (356) e do Alentejo (241).
Os Açores registam 135 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.
A DGS regista também 25.419 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
Do total de infetados, 16.870 são mulheres e 11.940 homens.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.863), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (4.828) e das pessoas com mais de 80 anos (4.235 casos).
Há ainda 4.189 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 3.551 entre os 20 e os 29 anos, 3.220 entre os 60 e 69 anos e 2.408 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista também 512 casos de crianças até aos nove anos e 905 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
Segundo o relatório diário da situação epidemiológica em Portugal, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França e 88 do Reino Unido. Há ainda centenas de casos importados de dezenas de outros países.
De acordo com a DGS, 41% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 30% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 89% dos casos confirmados.
A pandemia de covid-19, que teve origem na China, já provocou mais de 304 mil mortos e infetou mais de 4,5 milhões de pessoas em todo o mundo.
Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
Média de 200 casos e 12 mortes
Na habitual conferência de imprensa aos jornalistas, a ministra da saúde, Marta Temido anunciou que há uma média de 200 novos casos de infetados pela Covid-19, assim como uma média de 12 mortes. Tal como já tinha sido anunciado, o RT localiza-se atualmente nos 0,97.
Nos últimos cinco dias foram realizados, em média, 15 mil testes ao coronavírus. Marta Temido anunciou que os indicadores atuais apresentam atualmente uma tendência decrescente ou, pelo menos, "estável.
Relativamente às visitas aos lares, que serão retomadas a partir da próxima segunda-feira, 18 de maio, a ministra da Saúde reforçou a importância do cumprimento das regras já estabelecidas para os espaços, apelando novamente ao uso de máscara, à manutenção da distância de segurança e à aplicação das medidas de higiene.
Alguns lares, creches e instituições já terminaram os testes à Covid-19, nomeadamente nas regiões Norte, anunciou a ministra da saúde, que reforça a ideia de que, mesmo perante a realização de testes, é importante manter as medidas de higienização.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte já terminou os testes nos lares e "praticamente terminou" aqueles feitos nas creches, ficando a faltar num dos agrupamentos de centros de saúde do Alto Minho, revelou, presumindo que fiquem concluídos na próxima semana.
Na ARS do Centro, o cenário é também de "praticamente conclusão do processo", frisou.
Já em Lisboa e Vale do Tejo, a ministra contou que os testes feitos em creches terminam hoje, nomeadamente aos funcionários que iniciam trabalhos nos próximos dias, e em lares acabam a 22 de maio.
Também no Alentejo a testagem fica concluída a 22 de maio, tendo já sido feito às creches, salientou.
O processo no Algarve estará fechado nos próximos dias, acrescentou.
As creches que apresentaram condições e que vão abrir na próxima segunda-feira vão ser testadas até ao final do fim de semana, confirmou Temido.
DGS garante que o país está "muito atento" à doença de Kawasaki
"A palavra que queremos transmitir é tranquilidade", começou por dizer a diretora geral da saúde, Graça Freitas sobre a reabertura das creches já no próximo dia 18 de maio. A diretora-geral da saúde afirmou que "está tudo a ser feito para que o contágio [de crianças] não exista", e sublinhou ainda que todas as crianças infetadas com coronavírus até ao momento no País recuperaram favoravelmente, incluindo o caso único registado de uma criança com a doença semelhante à doença de Kawasaki.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, garantiu que Portugal "está muito atento" e a trabalhar de perto com as unidades pediátricas sobre a doença de Kawasaki, uma síndrome inflamatória que afeta crianças.
"Portugal está à altura, como os serviços de pediatria, que vão reportando quer a nível nacional, quer internacional, os sintomas, sinais e evolução, contribuindo assim para um maior conhecimento da doença", disse a diretora-geral da saúde.
Graça Freitas referiu que perante o aparecimento de um caso positivo, seja ele ou não inserido num surto, o país tem um "plano muito interventivo, rapidamente interventivo e ainda mais interventivo".
O caso português de uma criança com uma "situação semelhante" e "quadro clínico parecido" à doença inflamatória grave associada à covid-19 foi reportado internacionalmente, lembrou, acrescentando que Portugal tem estado a dar nota às autoridades internacionais das suas situações.
"A criança foi internada, teve uma situação clinicamente difícil, mas foi muito bem tratada e recuperou", realçou.
Pedindo tranquilidade aos pais, numa altura em que as creches vão reabrir, a diretora-geral salientou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem capacidade para internar e tratar situações mais graves que venham a existir.
"Felizmente, e até à data, as crianças que temos tido doentes, independentemente de ter um quadro clínico mais ou menos grave, tiveram todas uma evolução positiva", vincou.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) procura provas sobre a ligação entre a covid-19 e a doença de Kawasaki, uma síndrome inflamatória que afeta crianças, revelou na sexta-feira o presidente da entidade, Tedros Adhanom Gebreyesus.
"As hipóteses iniciais indicam que essa síndrome pode estar ligada à covid-19", afirmou o responsável em conferência de imprensa através da Internet, sublinhando que o estudo desta relação "é crítico e urgente".
Novas medidas para a praia
"É preciso perceber que, se queremos regressar a uma certa normalidade, temos que manter um conjunto de novas formas de comportamento", frisou a ministra da saúde, quando questionada sobre as novas medidas para a praia aprovadas esta sexta-feira em Conselho de Ministros.
Marta Temido relembrou que "o maior inimigo que enfrentamos é o medo", destacando a boa conduta adotada pelos portugueses ao longo das últimas semanas, que devem manter o comportamento cívico e a autovigilância no que toca à pandemia.
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