Mulheres têm nova possibilidade de serem mães.
É um sinal de esperança para todas as mulheres que têm cancro e sonham ser mães. O primeiro transplante de tecido do ovário em Portugal será feito em breve, no Centro de Preservação da Fertilidade do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), e vai dar a oportunidade de engravidar a uma mulher de 32 anos que sobreviveu a um linfoma mas ficou com a fertilidade em causa.
A cirurgia só será possível porque, antes de iniciar o tratamento oncológico, Joana (nome fictício) soube que podia preservar a fertilidade. "Nem todas as pessoas são informadas. Primeiro porque é uma possibilidade recente e nem todos a conhecem, e depois porque quando há um diagnóstico de cancro a prioridade é tratá-lo", explica Teresa Almeida Santos, diretora do Serviço de Reprodução Humana do CHUC, que vai fazer a operação.
Joana decidiu congelar tecido ovárico porque tinha urgência em iniciar os tratamentos e esta técnica, ainda considerada experimental, não exige estimulação (ao contrário da criopreservação de óvulos) e pode ser feita de imediato.
"Nada está garantido", afirma a especialista, explicando que se trata de "um plano B" para quem teve cancro e quer ter filhos. Fruto desta técnica, já nasceram em todo o Mundo 40 crianças. A próxima pode ser portuguesa.
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