Maioria dos casos é de cirurgias para mudança do sexo feminino para o masculino.
Dez portugueses mudaram de sexo em 2014. O Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra, que possui a única unidade do Serviço Nacional de Saúde para este tipo de cirurgias, realizou sete faloplastias – mudança de sexo feminino para masculino – e três vaginoplastias.
O processo, que envolve várias operações, "pode demorar entre dois a quatro anos", refere Lígia Fonseca, diretora da Unidade de Reconstrução Génito-Urinária e Sexual (URGUS) de Coimbra. Cada um dos protocolos custa ao Estado entre 40 a 50 mil euros e, desde 2011, foram gastos mais de um milhão de euros em mudanças de sexo.
As mulheres são quem mais procura o procedimento: representam 70% dos casos. Atualmente, são acompanhadas na URGUS 125 pessoas. Destas, 37 estão em fase de avaliação, 41 em tratamento hormonal e 25 em fase de cirurgias. A diretora da unidade admite que a lista de utentes "tem vindo a aumentar", apesar de nem todos os casos avançarem para a cirurgia.
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