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Fungos e insetos vão ser a alimentação futura da população mundial

Até 2050, é determinante reduzir 50% do consumo de carne vermelha e açúcares.

15 de novembro de 2022 às 22:09

O planeta Terra registou, esta terça-feira, um número recorde de oito mil milhões de habitantes. Apesar de, à primeira vista, este valor parecer positivo, a verdade é que acarreta várias consequências e preocupações, nomeadamente de que forma é que o ser humano se vai alimentar para garantir a respetiva sobrevivência no futuro.

Devido à escassez de recursos, torna-se essencial explorar novos caminhos e encontrar alternativas. Assim, carne produzida em laboratórios, proteína de ervilha, algas, cogumelos, insetos, peixes de aquacultura e leite produzido por microorganismos pode ser algumas das opções, segundo informação divulgada pelo jornal Público

De acordo com um relatório elaborado pela Comissão EAT-Lancet, é determinante reduzir, até 2050, 50% do consumo de carne vermelha e de açúcares e apostar no consumo de vegetais, legumes, frutas e frutos secos. Se em 2022 já começam a surgir desafios à sobrevivência humana, no futuro os desafios serão ainda maiores e mais dificeis de combater. Contudo, uma certeza que se tem tido com o avançar do tempo, é que o atual sistema alimentar tem falhas e, como tal, necessita de modificações.

Atualmente, muito do solo fértil do planeta está ocupado com monoculturas e, muitas delas, apenas sobrevivem devido ao uso de pesticidas e fertilizantes. Para além disso, muitas dessas culturas utilizam sementes com pouca variação genética e, como tal, estão mais suscetíveis a doenças. Adicionalmente, a alimentação da maioria da população mundial é desequilibrada e pouco saudável.

Face a este cenário, são vários os debates que têm surgido, mas as opiniões são divergentes. Por um lado, temos quem defenda que se deve adotar um caminho baseado na tecnologia, em que os alimentos são fabricados em laboratório e criados a partir de proteína vegetal e, do outro lado da moeda, há quem acredite que é através de uma relação mais equilibrada e harmoniosa com a natureza que "se conseguirá alimentar o mundo e travar a destruição do planeta", segundo o jornal Público.

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