Projeto 'eGuard' apoia essencialmente pessoas que normalmente vivem sozinhas e isoladas.
O Comando Territorial da GNR da Guarda tem a decorrer um projeto de teleassistência a pessoas vulneráveis, denominado 'eGuard', que apoia 134 cidadãos em situação de dependência, incapacidade, solidão ou isolamento de nove concelhos da região.
Segundo o tenente-coronel Cura Marques, oficial de Comunicação e Relações Públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda, o projeto 'eGuard' apoia cidadãos dos concelhos de Almeida, Celorico da Beira, Vila Nova de Foz Côa, Guarda, Manteigas, Mêda, Pinhel, Sabugal e Trancoso, que foram referenciados no âmbito do programa "Idosos em Segurança".
O projeto 'eGuard', que arrancou em finais de 2019, apoia essencialmente pessoas que normalmente vivem sozinhas e isoladas e possuem problemas de saúde ou têm dificuldades motoras.
Trata-se de um sistema que possui a georreferenciação das pessoas assistidas e também serve de alerta.
"O 'eGuard' não se limita só à questão da segurança, é mais abrangente. Dá apoios sociais, apoios de saúde e de segurança", disse hoje Cura Marques à agência Lusa.
Na Sala de Situação da GNR, na Guarda, está instalado um programa informático que monitoriza a localização de todos os aparelhos (que, por norma, são transportados ao pescoço pelos utentes) e, havendo um alerta, o utilizador carrega no botão e "estabelece logo uma comunicação".
"A partir do momento que [o utilizador] tem a comunicação com a Sala de Situação, vamos [os militares da GNR] tentar perceber o que está a acontecer. A pessoa explica qual é o problema que tem (...) e nós, imediatamente, desencadeamos a ajuda para resolver esse problema", explicou Cura Marques.
O tenente-coronel da GNR lembra que, recentemente, uma idosa abrangida pelo programa, teve uma queda em casa e "felizmente era usufrutuária do sistema e conseguiu dar o alerta", tendo-lhe sido prestada ajuda médica.
A monitorização das pessoas é feita em permanência e o sistema é gratuito para os utilizadores, sendo os encargos suportados pelas respetivas câmaras municipais.
A identificação dos cidadãos a quem é atribuído um aparelho de teleassistência é feita em colaboração com os serviços de ação social dos municípios envolvidos no projeto.
A GNR faz "um balanço positivo" do 'eGuard' e sublinha que o mesmo pode ser importante para evitar o desaparecimento de idosos, por o terminal que fica na posse do utilizador estar dotado com georreferenciação.
"Estas pessoas que são abrangidas por este projeto têm este equipamento e, havendo uma necessidade, (...) nós vamos ao sistema e conseguimos ver a direção que a pessoa levou. Ora, isso para encontrar uma pessoa desaparecida é fundamental e permite-nos orientar as nossas buscas, por exemplo, e os nossos binómios cinotécnicos, os nossos cães, para uma direção concreta e poupa-nos valiosos minutos ou horas de buscas e faz-nos chegar à pessoa mais rápido", explicou o mesmo oficial da GNR.
O projeto 'eGuard', desenvolvido pelo Comando Territorial da GNR da Guarda, pretende garantir a manutenção da pessoa no seu meio ambiente, com a utilização de um dispositivo eletrónico de apoio, que lhe permite obter assistência permanente em qualquer eventualidade, através de um atendimento personalizado.
Segundo a Operação Censos Sénior 2021 da GNR, no distrito da Guarda foram contabilizados 5.012 idosos a viver sozinhos e isolados ou em situação de vulnerabilidade.
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