Associações da GNR fizeram um balanço positivo, tendo os representantes da PSP apontado para a urgência da retoma da discussão.
As estruturas sindicais da GNR e da PSP estiveram esta segunda-feira reunidas com a ministra da Administração Interna, num encontro de apresentação, tendo a tutela apontado para setembro a retoma das negociações.
À saída da reunião com Maria Lúcia Amaral, as associações sindicais da GNR fizeram um balanço positivo, tendo os representantes da PSP apontado para a urgência da retoma das negociações.
Para setembro mantém-se o caderno reivindicativo que tinha sido apresentado já em janeiro, quando as negociações iniciadas pela anterior ministra da Administração Interna foram suspensas devido à queda do Governo, e cujo ponto principal de discussão é a revisão do estatuto remuneratório.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião, que decorreu no Ministério da Administração Interna, em Lisboa, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, explicou que Maria Lúcia Amaral garantiu "que iria enviar no início de setembro o calendário das reuniões" para que as negociações sejam retomadas e que "irá sempre trabalhar com lealdade e com franqueza".
"O que tem de mudar é que esta negociação inicie o mais rápido possível", considerou o presidente da associação mais representativa da GNR, sublinhando que " o estatuto remuneratório é a questão mais importante", seguido do processo de avaliações.
Do lado das estruturas sindicais da PSP, o presidente da Associação Sindical dos Agentes de Polícia (ASPP/PSP), a mais representativa da PSP, adiantou que foram transmitidos à tutela os "problemas que são quotidianos - a falta de efetivo, a falta de atratividade, os problemas graves que a instituição tem".
"É urgente retomar o acordo que foi celebrado, porque é a única forma de dar respostas urgentes", disse Paulo Santos, acrescentando que estas estruturas ainda estão a analisar o modelo das negociações.
Maria Lúcia Amaral recebeu quatro associações da GNR, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG), a Associação Nacional Autónoma da Guarda (ANAG), a Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG) e a Associação da União da Guarda (AUG). Do lado da PSP, foram recebidas sete estruturas sindicais: a Associação Sindical dos Agentes de Polícia (ASPP/PSP), o Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP), o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), o Sindicato Nacional da Carreira de Chefes (SNCC), o Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP), o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) e a Associação Sindical Autónoma de Polícia (ASAPOL).
Em julho de 2024, quando o Ministério da Administração Interna assinou um acordo com sindicatos da PSP e associação da GNR sobre o aumento do subsídio de risco, ficaram previstas novas negociações para discutir tabelas remuneratórias, carreiras e revisão dos suplementos.
A anterior ministra Margarida Blasco começou as negociações em janeiro, que apenas se limitaram a estabelecer um calendário de reuniões, mas foram interrompidas com a queda do Governo.
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