Numa primeira fase o percurso vai estar limitado a cinco quilómetros na cidade de Coimbra, de forma gratuita.
O Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) vai começar a funcionar a partir de sexta-feira, numa primeira fase limitada a um percurso de cinco quilómetros na cidade de Coimbra, de forma gratuita, anunciou esta quarta-feira o Governo.
O SMM, sistema de autocarros elétricos articulados a circular em via dedicada, vai arrancar com uma operação preliminar gratuita entre a Portagem e o Vale das Flores, na cidade de Coimbra, afirmou o Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH), em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
O percurso de cerca de cinco quilómetros e que abrange dez estações da cidade será gratuito até à abertura do troço até Serpins, no concelho da Lousã, "prevista até ao final do ano", esclareceu o ministério, sem apontar uma data concreta para o funcionamento do traçado que passa também pelo concelho de Miranda do Corvo.
A entrada em funcionamento surge depois de várias demonstrações gratuitas nos três concelhos abrangidos pelo SMM, promovidas este mês pela Metro Mondego, entidade que assegura o serviço.
De acordo com nota de imprensa também enviada esta quarta-feira pela Metro Mondego, a operação na sexta-feira inicia-se às 10:00 e prolonga-se até às 18:00.
A partir de sábado e até a exploração comercial plena até Serpins estar a funcionar, a operação no troço urbano entre a Portagem e Vale das Flores vai decorrer diariamente entre as 08:00 e as 20:00, incluindo aos fins de semana.
As viagens vão decorrer ao mesmo tempo "que se realizam testes em larga escala aos veículos, à infraestrutura, aos sistemas técnicos, à gestão da operação e à experiência dos passageiros", por forma a serem corrigidas "eventuais falhas antes da exploração comercial", explicou a Metro Mondego.
Além de ser esperado que até ao final do ano esteja a funcionar o serviço entre a Portagem e Serpins, é expectável que em 2026 possa estar a funcionar a operação entre Portagem e Coimbra-B, assim como a linha do hospital, no centro da cidade, empreitada com vários trechos ainda por concluir.
O serviço agora assegurado só abrange cinco dos 42 quilómetros totais da rede, que inclui 42 estações.
O início da operação, que o ministério intitula de "Metro do Mondego", "responde a uma velha aspiração das populações daquela região do centro do país", salientou o Governo.
O projeto implicou o fecho do ramal ferroviário da Lousã e conheceu vários atrasos, alterações e suspensões ao longo de mais de 30 anos, tendo sido parado, já depois de terem sido removidos os carris em 2010.
O SMM, que estava previsto ser um metropolitano ligeiro de superfície, foi retomado em 2017 pelo Governo liderado por António Costa, que reformulou o projeto, mantendo o mesmo traçado e substituindo o metropolitano pelos autocarros elétricos articulados.
Para o MIH, o sistema "fomenta a coesão urbana entre estes municípios, promovendo o desenvolvimento local e o combate à pobreza de mobilidade", criando "uma rede de transportes eficiente e complementar a partir da interoperabilidade com os outros operadores de transporte".
Segundo o Ministério das Infraestruturas e Habitação, o SMM representa um investimento de 220 milhões de euros.
"Durante décadas, os habitantes da região de Coimbra esperaram, e desesperaram, pelo dia em que finalmente o Metro do Mondego entrasse em funcionamento. Quando se trata de responder às suas necessidades, os cidadãos não compreendem estes atrasos e indecisões, nem tão pouco a sua motivação política", salientou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, citado na nota de imprensa.
Segundo a Metro Mondego, é esperada a presença do ministro na sexta-feira, no arranque da operação preliminar.
O SMM tem a expectativa de registar 13 milhões de passageiros por ano e um intervalo entre autocarros de cinco minutos, em período de ponta.
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