Houve 2346 alunos que não conseguiram resolver qualquer exercício. Em 94 524 alunos, 52% teve negativa.
Os maus e medíocres foram as notas que dominaram na prova do 9º ano de Matemática, onde 49 173 dos alunos não conseguiram alcançar uma nota positiva. Ou seja, 52% dos 94 524 que foram sujeitos a avaliação tiveram uma nota inferior a 50%. Nas reprovações há a destacar que houve 2346 alunos com nota zero e que as notas entre os 6% e os 10% foram as mais comuns, com um total de 7169 provas.
Verifica-se um elevado número de alunos para quem a Matemática é um quebra-cabeças. A média das classificações foi igualmente negativa, com média de 47 pontos (de 0 a 100). Resultado que revela piores conhecimentos, pois em 2017 a média tinha sido de 53.
"Acessível e ao nível dos anos anteriores" é a avaliação que o presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, Jorge Buescu, faz da prova de Matemática do 9º ano, na qual, apesar das facilidades, a maioria dos alunos chumbou. "Não é na prova que está o problema, há uma questão estrutural", refere, destacando que os resultados "estão em linha com o que aconteceu nos últimos seis anos em que a média final oscilou entre os 47% e os 53%".
Mais animadores foram os resultados a Português, prova em que 87% dos 93 940 que foram avaliados conseguiram obter uma classificação igual ou superior a 50%. Praticamente um terço dos alunos conseguiu mesmo alcançar um resultado superior a 75%, num total de 29 531.
Na língua de Camões, os alunos demonstraram conhecimentos superiores aos expostos pelos seus colegas no ano passado. A nota média alcançada foi, este ano, 66 pontos, já em 2017 ficou pelos 58. Mesmo assim, foram 12 372 os alunos que não conseguiram alcançar os 50%. A dimensão das notas negativas é por isso de 13%.
Entre as reprovações a Português, houve 396 que não obtiveram 25%, tendo por isso um resultado mau.
Ano letivo arranca com paralisação
Em setembro, o primeiro dia de aulas "será sinalizado com luta e realização de plenários", avançou ontem o secretário- –geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acrescentando que "os professores farão greve na primeira semana de outubro".
"Temos de voltar em setembro com a força toda que temos usado até agora. Vamos começar no primeiro dia de aulas e tudo faremos para que não haja aulas ao abrigo da lei sindical, não com greve, não com mais esforços financeiro, mas com plenários e reuniões no País inteiro, com a distribuição de um texto à população", referiu Mário Nogueira, perante dezenas de manifestantes em São Pedro do Sul.
Uma luta que continuará, avisou o sindicalista, na semana de 5 de outubro, Dia Mundial do Professor, "com uma semana de greve de segunda a quinta- –feira, porque sexta-feira é feriado", adiantou. Mário Nogueira acrescentou que o "modelo da greve ainda não está definido".
Pormenores
Mau lidera a Matemática
26 980 alunos - a maior parte - tiveram um mau resultado a Matemática, com notas dos 0 aos 25%. O medíocre foi para 22 193 alunos. Já o suficiente (51% a 75%) foi atribuído a 25 858 alunos, e o bom a 19 493.
Suficiente a Português
A Português a maioria dos alunos registou um suficiente, num total de 52 037. A avaliação resultou em bom (notas entre 76% e 100%) para 29 531 alunos. O mau foi atribuído a 396 alunos.
Envolvidos 4171 docentes
No processo de classificação das provas finais do 3º ciclo estiveram envolvidos 4171 professores. Na realização das provas foram dez mil os professores envolvidos.
Alexandra Leitão finta manifestação
A secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, antecipou ontem, em hora e meia, uma deslocação a São Pedro do Sul, onde estava marcada uma manifestação de professores.n
Sindicato fala em "covardia política"
O dirigente da Fenprof, Mário Nogueira, criticou a antecipação da visita de Alexandra Leitão. "Pena que tenhamos governantes que, como vemos hoje, têm nos genes a covardia política", disse.n
Investimento de 1,1 milhões de euros
A presença de Alexandra Leitão em São Pedro do Sul teve como objetivo assinar um protocolo com o autarca Vítor Fonseca, que visa uma intervenção de 1,1 milhões de euros na escola secundária local.n
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