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Vento forte deixa rasto de destruição no Norte e Centro

Estruturas e viaturas foram destruídas, mas não se registaram danos pessoais.

27 de novembro de 2018 às 01:30

O vento forte que se registou na noite de domingo deixou um rasto de destruição, nomeadamente nas regiões Norte e Centro do País, sem danos pessoais. Em Vila Real uma grua tombou para o interior do Campo do Calvário, provocando estragos na bancada e no relvado.

Na cidade transmontana também se registou a queda de uma árvore de grandes dimensões, que atingiu uma viatura, para além de derrube de andaimes e estruturas publicitárias. Uma família teve de ser realojada após o telhado da habitação ter sido destruído.

Em Matosinhos, a iluminação de Natal em frente à câmara municipal foi derrubada pelo vento. No Porto, a queda de uma árvore de grande porte, em Ramalde, atingiu dois carros: um deles ficou totalmente destruído. Registaram-se também ocorrências em Marco de Canaveses, Trofa, Póvoa de Varzim e Espinho.

Já na região Centro, a estrada nacional (EN) 338 entre Manteigas e Piornos, na serra da Estrela, foi reaberta ao trânsito pelas 13h00 após de ter estado encerrada devido a uma derrocada de pedras de grande dimensão, durante a noite, que destruiu parcialmente a via.

"A circulação far-se-á de forma condicionada na zona afetada que será alvo de intervenção nos próximos dias", adiantou ao CM a Infraestruturas de Portugal.

Parede cai em escola básica de Marvila

Uma parede com dois metros de altura ruiu no domingo na Escola Básica Manuel Teixeira Gomes, em Marvila (Lisboa), para dentro do recinto escolar.

A Associação de Pais já tinha solicitado a intervenção da direção da escola para precaver a queda iminente do muro – o último apelo foi na quarta-feira. Se no interior as fitas de sinalização denunciavam o perigo, no exterior não havia qualquer aviso.

O local entra em obras no próximo mês.

Depressão ‘Diana’ deixa Açores alerta

Os efeitos da passagem da depressão ‘Diana’ ao largo dos Açores começaram ontem a sentir-se nas Flores e Corvo. Para hoje, o arquipélago está alerta devido aos vento e à ondulação: as ondas podem atingir 21 metros de altura.

SAIBA MAIS 

176

A rajada de vento mais forte registada em Portugal aconteceu a 13 de outubro: 176 quilómetros/hora na Figueira da Foz, durante a tempestade ‘Leslie’.

Depressão atmosférica

Região de baixa pressão atmosférica em torno das quais o vento sopra no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (no hemisfério norte).

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